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Política

Projeto de videomonitoramento na Capital ganha apoio em audiência

Fabiano Arruda | 04/05/2011 16:25
Mesmo com adeptos, audiência mostrou que projeto demanda custos altos. (Foto: Divulgação)
Mesmo com adeptos, audiência mostrou que projeto demanda custos altos. (Foto: Divulgação)

A audiência pública para debater a implantação de videomonitoramento em Campo Grande, realizada hoje na Câmara, ganhou adeptos à ideia, mas mostrou também que o caminho para colocar o projeto em prática é longo e demanda custos altos.

“Requer aporte considerável de verbas implantar, operar e manter o sistema de videomonitoramento. Mas é um investimento necessário e estamos trabalhando nessa direção para, talvez no próximo ano, colocar em ação os projetos que estão sendo elaborados”, afirmou coronel Paulo César Monteiro Ayres, coordenador da Guarda Municipal de Campo Grande, que compareceu hoje à audiência

O coronel explicou ser necessário buscar verbas federais e apresentar propostas convincentes à Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública), vinculada ao Ministério da Justiça e encarregada de avaliar, fomentar e habilitar projetos de implantação do videomonitoramento nos municípios.

“Para ter uma idéia, temos em nossa capital 360 prédios públicos, sendo que a Guarda Municipal está presente em 294 deles. E existem 94 escolas públicas, 79 postos de saúde, 16 praças, 19 centros de educação infantil (Ceinfs), 28 centros de assistência social (Cras) e 52 outros órgãos que, no caso do videomonitoramento, também precisam estar integrados ao centro de operações”, listou.

Ayres e o diretor de Infraestrutura do Imti (Instituto Municipal de Tecnologia da Informação), Cleiton Barbosa, disseram que desde 2006 o prefeito Nelson Trad Filho (PMDB) começou a colocar em prática a idéia de investir em tecnologia para melhorar os sistemas de comunicação interna da Prefeitura e, desde o segundo semestre do ano passado, passou a estudar as formas de contribuir com a estrutura preventiva da Segurança Pública.

Conforme Barbosa, hoje a rede de comunicação que integra 380 unidades de serviço da Prefeitura gera ao Município uma economia de cerca de R$ 4 milhões e é considerada uma das maiores e mais eficientes do País.

Proposta - A intenção é que o monitoramento ocorra em ruas de maior movimento e imóveis mais vulneráveis à ação dos criminosos para, além de auxiliar a elucidar crimes e acidentes de trânsito, inibir a violência.

A audiência foi proposta pela Comissão de Segurança Pública da Casa, formada pelos vereadores Alex do PT (presidente da Comissão), Carlão (PSB, vice-presidente) e Cristóvão Silveira (PSDB). E contou com a participação de representantes do segmento comercial, da Prefeitura, autoridades de Segurança Pública.

O vereador Alex do PT considerou a audiência positiva. “Não sei se este ano, no ano que vem ou quando Campo Grande adotará o sistema, porém não há dúvidas que uma cidade com tantos acidentes de trânsito e índices preocupantes de violência, já no rumo de seu primeiro milhão de habitantes, precisa aprimorar sua estrutura preventiva de segurança pública”, pontuou. (Com informações da assessoria)

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