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Política

PSL em MS reafirma: vai fazer questão dos mandatos legislativos

Diretório regional toma decisão depois do presidente Jair Bolsonaro anunciar saída da sigla

Gabriel Neris | 14/11/2019 16:46
Senadora Soraya Thronicke é presidente estadual do PSL (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)
Senadora Soraya Thronicke é presidente estadual do PSL (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)

O PSL em Mato Grosso do Sul, presidido pela senadora Soraya Thronicke, afirma que manterá os mandatos legislativos independente da decisão do presidente Jair Bolsonaro de deixar a sigla.

“Em relação aos demais eleitos (deputados estaduais e federais), conforme decisão do Supremo Tribunal Federal de 2007, o mandato pertence ao partido e não aos parlamentares, sendo assim, os que se mantêm na sigla não significam que estão contra Bolsonaro. [...] No momento oportuno, inclusive, poderão decidir, legalmente, ficar ou mudar para o novo partido quando estiver oficialmente instituído”, diz trecho da do diretório estadual.

“Os parlamentares de Mato Grosso do Sul sempre estiveram alinhados com os preceitos do PSL, que são os mesmos do Bolsonaro e que representam as vontades e os pleitos da nossa população. Este é um ponto que não podemos esquecer, jamais”, completa.

A senadora já havia adiantado que “senador sem partido perde todas as suas posições em comissões, e por isso fica sem poder votar [...]. A ordem do partido é para que todos continuem votando com o governo, sob pena de cometer infidelidade partidária”.

Em rede social, o deputado federal Loester Carlos criticou a criação de um novo partido. “Para mim não era o momento de criar um novo partido. Por mim essa briga idiota e partidária nem existiria. Todo PSL vota 100% com governo e continuará votando onde quer que o presidente esteja. O resto por hora, pouco importa”, comentou.

Hoje pela manhã, o deputado estadual Renan Contar afirmou que seguirá os passos do presidente, mas deu a entender que não pretende entrar em conflito com o partido. “A minha bandeira é o Bolsonaro, quando legalmente puder [sair], se for possível...”, afirmou.

O também deputado estadual Carlos Alberto David dos Santos já havia adiantado que “segue o presidente”. O deputado federal Luiz Ovando não atendeu as ligações, mas também defendeu que seguirá o caminho do presidente.

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