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Política

PT volta a receber Fundo Partidário após 10 meses de suspensão em MS

Zemil Rocha | 28/07/2013 15:20
Presidente do PT diz que suspensão foi por prestação de contas irregular em 2007
Presidente do PT diz que suspensão foi por prestação de contas irregular em 2007

O Diretório Regional do Partido dos Trabalhadores (PT) em Mato Grosso do Sul ficou dez meses em dificuldades financeiras, sem receber o Fundo Partidário em decorrência de irregularidades na prestação de contas. Só neste mês de julho, o PT voltou a receber a verba, que, segundo seu presidente, Marcus Garcia, gira em torno de R$ 35 mil mensais.

“Ficamos dez meses sem receber desde setembro do ano passado e só voltamos a ter verba do Fundo Partidário neste mês de julho”, informou Garcia. “Tivemos uma penalidade do Tribunal Regional Eleitoral por causa de irregularidade na prestação de contas de 2007, na época em que Mariano Cabreira era o presidente”, acrescentou. Cabreira, que era militante histórico do PT, migrou para o PMDB.

No balanço patrimonial, o PT informa uma receita de R$ 286.746,62 de Fundo Partidário em 2012, o que dá uma média de R$ 35,8 mil. Como a suspensão aconteceu em setembro daquele ano, os petistas deixaram de receber R$ 143 mil em decorrência da irregularidade na prestação de contas.

Como a suspensão demorou mais tempo neste ano, de janeiro a junho, o PT deixou de ter à disposição R$ 214,8 mil no primeiro semestre, valor que totalizará o Fundo Partidário em 31 de dezembro de 2013, mantendo-se a média da receita.

Mas o PT tem outras fontes de receita, como contribuições de parlamentares e filiados e doações de empresas. Em 2012, o PT de Mato Grosso do Sul recebeu R$ 107,7 mil dos parlamentares (senador, deputados federais, deputados estaduais e vereadores); R$ 55,8 mil de filiados; R$ 69,9 mil de doações de pessoas físicas; e R$ 30 mil da empresa Unipav Engenharia Ltda.

A maior parte das despesas do PT, conforme Marcus Garcia, são com pagamento de funcionários, aluguel, viagens de dirigentes partidários, água, energia elétrica e gastos com divulgação partidária, como impressos gráficos e material de divulgação. “O gasto maior é com nossos 10 funcionários”, disse ele, relatando que os petistas têm hoje uma grande estrutura sem sua sede, localizada na R. Antônio Vieira, Jardim Bela Vista.

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