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Política

Reforma pode entrar em vigor no 2° semestre de 2017, diz Pedro Chaves

Senador de MS entrega relatório sobre o tema no final do mês

Leonardo Rocha | 14/11/2016 11:07
Pedro Chaves é relator da reforma, em Comissão Mista, no Congresso Nacional (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)
Pedro Chaves é relator da reforma, em Comissão Mista, no Congresso Nacional (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)

O senador Pedro Chaves (PSC), relator da Reforma do Ensino Médio, no Congresso Nacional, acredita que tais mudanças já poderão ser implementadas, a partir do 2° semestre de 2017, quando a matéria já deverá ter sido aprovada e sancionada pelo presidente Michel Temer (PMDB).

Ele entrega seu relatório sobre o tema, no final de novembro, sendo votado pelos deputados federais, ainda em dezembro, antes do recesso parlamentar. Depois, a expectativa é que seja apreciado pelos senadores, em fevereiro de 2017 e sancionado em março do mesmo ano.

"Com todos os trâmites cumpridos, restará ao ministro (Educação) já implementar estas mudanças no Ensino Médio, no 2° semestre de 2017 ou no começo de 2018, da maneira que for mais conveniente e melhor aos alunos. Tenho certeza que será um avanço", disse Chaves.

O senador está realizando uma série de audiências e reuniões com diversos setores e representantes da educação, antes de fechar seu relatório sobre a reforma, onde segundo o parlamentar, tem buscado sugestões e abrindo espaços para que os segmentos possam se manifestar.

Chaves adiantou que está avaliando as 567 emendas, que recebeu dos senadores e deputados federais. Sobre o projeto, ponderou que deve ser um avanço para o ensino no País, já que segundo ele, deixará o estudante mais motivado.

Ele explicou que o projeto tem a "Base Nacional Curricular", com as matérias de português, matemática e inglês, assim como a "Base Itinerários Formativos", onde o estudante poderá escolher que área pretende seguir. "Nesta parte estará a Linguagem, Matemática, Ciências Naturais, Humanas e a Formação Profissional".

Cada estado poderá ter áreas específicas de formação profissional. "O aluno faz a base obrigatória e depois segue para sua área de interesse". O senador alega que este modelo já é usado em países europeus e também nos Estados Unidos.

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