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Política

Reinaldo se reúne em janeiro com ministro para discutir previdência

Encontro de Paulo Guedes com os governadores deve ocorrer no final de janeiro, em Brasília

Leonardo Rocha | 27/12/2018 12:15
Governador Reinaldo Azambuja (PSDB) ao lado do presidente do Detran-MS, Roberto Hashioka (Foto: Marina Pacheco)
Governador Reinaldo Azambuja (PSDB) ao lado do presidente do Detran-MS, Roberto Hashioka (Foto: Marina Pacheco)

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) revelou que recebeu um convite do futuro ministro da Fazenda, Paulo Guedes, para uma reunião em Brasília, no final de janeiro, para discutir a reforma da previdência. Foram convocados os chefes dos 27 estados para discutir o tema, que deve ser uma das prioridades do governo Jair Bolsonaro (PSL), no primeiro semestre do ano.

“O (ministro) Paulo Guedes convocou os governadores para começar esta discussão, que é um tema essencial e importante para o País, a pauta da previdência”, disse Azambuja, durante entrega de obras e lançamento de aplicativos na sede do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito).

Reinaldo ponderou que a data ainda será confirmada, mas que o governo de Mato Grosso do Sul já está na frente de muitos estados, porque promoveu a sua própria reforma estadual da previdência. “Foram medidas duras, impopulares, mas necessárias. Fizemos o dever de casa”, disse o tucano. O seu projeto foi aprovado no final de novembro de 2017, na Assembleia Legislativa.

O governador também obteve, neste fim de ano, a autorização para criar a “previdência complementar”, onde os novos servidores públicos que receberem acima do teto do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), atualmente em R$ 5.645,80, terão que fazer uma contribuição adicional, para manter o mesmo salário quando se aposentarem.

A previdência complementar será opcional, caso o servidor preferir apenas contribuir sobre o teto do INSS, terá este salário compatível quando se aposentar. Os deputados aprovaram este modelo e o governo em breve vai regulamentar a questão, que pode ser organizada pela própria MS Prev ou por outra instituição financeira privada.

Ações – Reinaldo citou que além da previdência, também adotou medidas importantes para o equilíbrio das finanças, como o teto de gastos para os próximos 10 anos, a diminuição da máquina pública, que em 2014 tinha 15 secretarias e termina neste fim de ano com apenas nove. Também houve durante o mandato um “ajuste fiscal” em impostos e produtos supérfluos.

Economia – O governador diz que vislumbra uma “melhora na economia” nos próximos anos, citando que já no último trimestre de 2018 teve um crescimento nas finanças do Brasil. “Existe uma sinalização de crescimento da economia nacional, que vai ajudar os estados, principalmente aqueles que já têm uma estrutura adequada”.

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