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Política

Reunião entre Riedel e deputados discute somente fim de abono salarial

Rinaldo Modesto diz que não é o momento de falar sobre reajuste zero, já que a data base é maio; servidores pedem manutenção do abono de até R$ 200

Silvia Frias e Fernanda Palheta | 25/04/2019 14:55
Sessão na Assembleia Legislativa teve que ser suspensa após confusão (Foto: Leonardo Rocha)
Sessão na Assembleia Legislativa teve que ser suspensa após confusão (Foto: Leonardo Rocha)

Deputados estaduais começaram a chegar na Governadoria para a reunião sobre a suspensão do pagamento do abono salarial aos servidores do estado. Na entrada, deputado Rinaldo Modesto (PSDB) disse esperar “encontrar um caminho” para o impasse. A reunião será com o secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel.

No encontro, não será discutido o reajuste zero. Segundo o deputado, a proposta dos servidores é que o abono seja mantido, mesmo que não seja incorporado, como era a intenção inicial da proposta, elaborada em 2016.

Hoje de manhã, servidores insatisfeitos com anúncio do corte do abono de até R$ 200 e do reajuste zero foram à Assembleia Legislativa e vaiaram os parlamentares. Houve empurra-empurra na entrada do auditório e a sessão foi suspensa.

Uma comissão de deputados foi formada para intermediar a negociação entre servidores e o governo estadual. Rinaldo diz que ainda não é o momento para discutir reajuste zero, já que a data base é maio. “Não tem condições de discutir isso agora”.

O corte do abono a 37,7 mil servidores e o reajuste zero a todos os funcionários – cerca de 75 mil – foi anunciado em reuniões realizadas pelo Secretário Estadual de Administração, Roberto Hashioka com representantes dos sindicatos. A reação imediata foi o protesto ocorrido hoje na Assembleia.

Segundo o governo, a suspensão do abono é prevista na Lei 5.168, de 5 de abril de 2018, que permite o corte do pagamento caso extrapole o teto de gastos e seja infração à LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal).

O desembolso, que varia de de R$ 100 a R$ 200 a 37,7 mil servidores representa R$ 14 milhões aos cofres.

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