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Política

Rota bioceânica “vai ajudar o Brasil que mais cresce”, avalia Reinaldo

Governador participa de evento para assinatura da ordem de licitação do projeto para construção de ponte sobre Rio Paraguai

Jones Mário e Leonardo Rodrigues | 18/07/2019 11:37
Governador Reinaldo Azambuja durante evento no aeroporto de Campo Grande (Foto: Marina Pacheco)
Governador Reinaldo Azambuja durante evento no aeroporto de Campo Grande (Foto: Marina Pacheco)

No próximo sábado (20), o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) participa do evento de assinatura da ordem de licitação do projeto executivo para construção de ponte sobre o Rio Paraguai, que vai ligar a sul-mato-grossense Porto Murtinho à paraguaia Carmelo Peralta. A obra é crucial para consolidar a rota bioceânica e, para o tucano, é essencial para o segmento logístico do Estado.

“Vai ser muito importante para ligar o Oceano Atlântico ao Pacífico, dando mais representatividade e competitividade para Mato Grosso do Sul. Vai ajudar o Brasil que mais cresce, que é justamente o Centro-Oeste, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás, principalmente na exportação de produtos agrícolas”, revelou hoje, em Campo Grande, durante cerimônia de assinatura da ordem de serviço para início das obras de reforma, modernização e ampliação do aeroporto da Capital.

Orçada em US$ 75 milhões (R$ 282 milhões, na cotação atual), a ponte será erguida com recursos da Itaipu Binacional, e vai ligar o Brasil, via BR-267, à rota bioceânica. A saída logística vai conectar o Estado aos portos do Oceano Pacífico, no Chile e Peru.

Alem de participar da assinatura da ordem de licitação da ponte, Azambuja vai aproveitar para conhecer parte da rodovia em pavimentação no interior do Paraguai. A obra está prevista para ser entregue até maio de 2022. São 227 quilômetros de estradas entre Carmelo Peralta e Loma Plata, na fronteira paraguaia com a Argentina.

O governador ainda voltou a destacar a construção dos novos terminais fluviais de carga no porto de Porto Murtinho. A ampliação vai aumentar a capacidade de escoamento da produção pelo local.

O governador também aproveitou para comentar as reformas em aeroportos como o de Campo Grande, cuja capacidade será dobrada ao custo total de R$ 39 milhões. “Vai ajudar muito. São mais turistas para Mato Grosso do Sul receber”.

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