Servidores da educação terão encontro com governo para discutir incorporação
Surtiu efeito o movimento dos cerca de 600 funcionários dos setores administrativos da educação em Mato Grosso do Sul, nesta quarta-feira, 20, na Assembléia Legislativa, em defesa da incorporação no salário de um abono de R$ 200 pago pelo Governo do Estado.
Segundo o líder do governo na AL, o deputado Rinaldo Modesto (PSDB), na próxima segunda-feira, ainda em horário a ser definido, o secretário estadual de Governo, Eduardo Riedel, irá receber representantes dos trabalhadores no setor da educação junto com deputados membros da Comissão de Educação da Assembléia Legislativa para tratar da reivindicação.
“Como deputados podemos apenas requisitar, interceder em favor dos trabalhadores, porque quem tem a caneta e poder de decisão é o governo, mas entramos em contato com a Governadoria e já agendamos a reunião para tratar dessa questão”, disse o deputado Rinaldo Modesto.
O salário inicial dos servidores da educação é de R$ 805, mais o abono de R$ 200. Como o Governo do Estado anunciou reajuste salarial linear de 2,94%, o setor quer que isso seja sobre a soma da incorporação do abono ao salário.
Em Mato Grosso do Sul são 6.500 funcionários administrativos na área da educação pública estadual. Os trabalhadores alegam que a incorporação do abono ao salario inicial irá melhorar a situação de toda a classe dos administrativos.
“Os administrativos estão recebendo menos de um salário mínimo (R$ 937)”, lembrou o presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), Jaime Teixeira, durante o movimento desta quarta-feira na Assembléia Legislativa.
Em nome da bancada do PMDB, o deputado Eduardo Rocha (PMDB) usou a tribuna para anunciar que o partido votará a favor da incorporação caso o governo encaminhe projeto neste sentido para apreciação da Casa. Em apartes, os deputados Zé Teixeira (DEM) e Onevan José de Matos (PSDB), além dos parlamentares do PT, também se posicionaram a favor da reivindicação dos servidores.