ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SÁBADO  23    CAMPO GRANDE 32º

Capital

Juiz nega liminar que tentava barrar recursos para terminar Aquário

Ministério Público queria barrar recursos do fundo do meio ambiente direcionados à obra da Capital

Leonardo Rocha | 07/07/2019 15:24
Aquário, visto por dentro; obra começou em 2011 e parou em 2015 (Foto: Henrique Kawaminami)
Aquário, visto por dentro; obra começou em 2011 e parou em 2015 (Foto: Henrique Kawaminami)

O juiz David de Oliveira Gomes Filho negou a liminar do Ministério Público Estadual, que tentava barrar e “bloquear” R$ 26.873.793,90 do fundo de proteção ao meio ambiente, que será usado para concluir a obra do Aquário do Pantanal, em Campo Grande.

O magistrado afirmou que para barrar este recurso, talvez deveria ser apresentada uma Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) para modificar a lei estadual que permite este repasse e não uma ação civil pública. “Foi uma avaliação provisória porque se pedia uma liminar e não tinha elementos fortes e robustos para tal decisão”, disse o juiz ao Campo Grande News.

O principal argumento da promotora Andréia Cristina Peres da Silva, da 42ª Promotoria de Justiça, que pedia o bloqueio, era que estes recursos deveriam ser usados para o meio ambiente e não em um local turístico.

Ela lembra que quando foi lançada a obra do Aquário em 2011, não havia previsão de uso dos recursos do fundo e classifica a alternativa encontrada pelo governador para reservar dinheiro para a conclusão do empreendimento como “repentina e desarrazoada”.

Pesquisa - Já o magistrado entende que o Aquário do Pantanal, além de ser um local turístico, também tem planejamento voltado ao meio ambiente. “Já fiz inspeção judicial no local e estão sendo feitos laboratórios para pesquisa, assim como trabalho de preservação ambiental, inclusive com reprodução de peixes”, explicou ele.

David ainda citou que universidades vão fazer convênios com a direção do Aquário, para produção de pesquisas. “Por isto que neste primeiro momento, vejo que o Aquário também terá seu caráter científico”. Ele ainda citou que foi negada a liminar, mas o processo vai continuar até o julgamento do mérito.

Nos siga no Google Notícias