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Saúde e Bem-Estar

MS registra quase três mortes diárias por Síndrome Respiratória Aguda Grave

Ao todo, foram notificadas 5.176 ocorrências de SRAG em 2025

Por Geniffer Valeriano | 17/06/2025 14:15
MS registra quase três mortes diárias por Síndrome Respiratória Aguda Grave
Sala de vacinação contra a gripe, na unidade de saúde 26 de Agosto (Foto: Henrique Kawaminami)

Desde janeiro, Mato Grosso do Sul registra média de quase três mortes por dia, exatamente 2,7 óbitos diários, causadas por SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave). Boletim divulgado nesta terça-feira (17) revela que, até o dia 7 de junho, foram confirmados 434 óbitos pela doença no Estado.

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Mato Grosso do Sul registra média de 2,7 mortes diárias por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) desde janeiro de 2025. Até 7 de junho, foram confirmados 434 óbitos e 5.176 casos da doença, sendo 946 confirmados para influenza. Campo Grande concentra 34,9% das ocorrências. O vírus sincicial respiratório é o principal causador da SRAG, com 1.333 casos. A influenza causou 159 mortes, superando recordes anteriores. Crianças menores de 9 anos são as mais afetadas, enquanto a maior taxa de mortalidade ocorre em idosos acima de 80 anos. O estado apresenta 46,17% de cobertura vacinal contra influenza.

Ao todo, foram notificadas 5.176 ocorrências de SRAG em 2025, dessas 946 foram confirmados para influenza. Campo Grande concentra 34,9% dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, o que representa pouco mais de 1,8 mil notificações.

No ranking dos municípios com mais registros após a Capital, estão Corumbá, Dourados, Ponta Porã, Três Lagoas, Chapadão do Sul, Naviraí e Miranda, com percentuais que variam de 7,8% a 2,1%.

Segundo o boletim, o perfil das pessoas com casos notificados é composto em sua maioria por crianças menores de 1 ano (25,93%) e entre 1 a 9 anos (25,17%), além de idosos entre 60 a 69 anos (10,03%) e de 70 a 79 anos (10,16%).

Já a maior taxa de mortalidade é observada entre pessoas com idades entre 80 e 123 anos, com 28,34% dos óbitos. Em seguida estão os idosos entre 60 e 79 anos e adultos entre 40 e 59 anos. Crianças, jovens e adultos de 10 a 39 anos registram os menores índices de morte.

Entre os vírus identificados como causadores da SRAG, o sincicial respiratório lidera com 1.333 ocorrências. Na sequência aparecem o rinovírus, influenza A H1N1 e influenza A não subtipada, que somam 1.682 casos juntos.

A influenza foi responsável por 159 das mortes registradas neste ano. Somente nesta semana, foram confirmadas seis novas vítimas do vírus, com idades entre 56 e 74 anos. Apenas um dos pacientes não possuía comorbidades.

Com os dados de 2025, divulgados pela SES (Secretaria Estadual de Saúde) o Estado superou o número de mortes por influenza registrado em anos anteriores. Até então, o maior índice havia sido em 2022, com 120 óbitos.

Atualmente, a cobertura vacinal contra influenza em Mato Grosso do Sul é de 46,17%, acima da média nacional. O índice coloca o Estado na segunda colocação do ranking de imunização no país, ficando abaixo somente do Piauí.

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