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Cidades

Antiga empresa de vigilância quita dívidas trabalhistas com ex-funcionários

Em 2 de dezembro foi feito o último acerto, de 128 que estavam previstos; pagamento chegou a R$ 751 mil

Lucia Morel | 06/12/2022 17:14
Antigos funcionários da empresa Cifra Segurança. (Foto: Divulgação / Facebook)
Antigos funcionários da empresa Cifra Segurança. (Foto: Divulgação / Facebook)

A Cifra Vigilância, que funcionou em Campo Grande e em Dourados entre 1965 e 2021, encerrou as pendências trabalhistas e pagou os ex-funcionários, conforme acordo com o MPT/MS (Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso do Sul). O Campo Grande News relatou a situação na semana passada, quando o filho do ex-dono da empresa postou nas redes sociais que estava à procura de ex-funcionários.

Breno Moura procurou também o MPT/MS e, em 2 de dezembro, segundo o órgão, foi feito o último acerto de 128 que estavam previstos. Ao todo, conforme o ministério, foram pagos R$ 751 mil pela antiga empresa.

Em nota, o MPT informou que “há décadas a Cifra Vigilância responde judicialmente pelo não cumprimento das obrigações trabalhistas dos empregados e pagamento de indenizações dos demitidos, especialmente em meados de 2016, quando faleceu o fundador da empresa, Francisco Moura, e ocorreram demissões em massa”.

Breno disse ao MPT que trabalhou na empresa e tem “como meta de vida” pagar todos os direitos aos antigos colegas de empresa. “Convivi com a maior parte destes trabalhadores e estabeleci como meta pagar a todos. Primeiro porque entendo a responsabilidade que tenho com estas pessoas e porque não quero que a história do meu pai tenha qualquer tipo de mácula”, afirmou.

Histórico - parte do imbróglio trabalhista começou a ter fim em junho deste ano, quando Breno Moura procurou o Ministério Público do Trabalho com o intuito de estabelecer a conciliação sobre o pagamento dos direitos individuais dos trabalhadores desligados até o ano de 1999.

O procurador do trabalho, Paulo Douglas de Moraes, responsável pelo procedimento em face da empresa, então, designou audiência e, com base nos autos do processo, determinou o levantamento dos nomes dos empregados da Cifra e valores devidos a cada um deles.

Chegou-se à listagem de nomes e, de posse deste documento, o MPT passou a planejar um cronograma de audiências coletivas, nas quais os trabalhadores foram esclarecidos sobre os créditos e foram indagados sobre o interesse em eventual acordo com a empresa.

Foram agendadas as audiências realizadas em novembro e na última sexta-feira, quando os empregados assinaram os respectivos acordos individuais e informaram as contas bancárias para depósito do dinheiro.

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