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Cidades

Bares e restaurantes de Bonito adotam protocolos para reabrir em julho

Associações apresentaram hoje planos de biossegurança com medidas para reabertura do comércio no próximo mês

Rosana Siqueira | 15/06/2020 15:45
Empresários do setor de bares e resturantes estiveram reunidos hoje (Divulgação)
Empresários do setor de bares e resturantes estiveram reunidos hoje (Divulgação)

Com queda de 80% no movimento de bares e restaurantes, o setor turístico de Bonito e Bodoquena está finalizando os protocolos de biossegurança para tentar a reabertura do turismo a partir de 1º de julho. Hoje, a ABRASEL Serra da Bodoquena (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) e a ABETTUL (Associação Bonitense das Empresas de Transporte Turísticos e Locadoras) apresentaram seus protocolos de Biossegurança, para reabertura do turismo em Bonito nesta segunda-feira (15).

Os dois segmentos estão se unindo as medidas de segurança já apresentadas pela ABH (Associação Bonitense de Hotelaria), ATRATUR (Associação dos Atrativos Turísticos de Bonito e Região) e ABAETUR (Associação Bonitense de Agências de Ecoturismo), também através de seus protocolos para cada setor para buscar retomar as atividades.

De acordo com o secretário de Turismo, Industria e Comércio de Bonito, Augusto Mariano, a ACEB (Associação Comercial e Empresarial de Bonito) e a AGTB (Associação dos Guias de Turismo de Bonito) também devem apresentar documento semelhante durante esta semana, somando sete protocolos de biossegurança no município.

"Teremos um protocolo para cada segmento do município, ou seja, cada setor será instruído, detalhadamente, sobre a forma correta de receber os visitantes sem expor a comunidade local, garantindo segurança a todos. O turismo é o principal empregador no município e uma das principais receitas. Nós precisamos pensar coletivo, para que essa retomada aconteça, pois muitas empresas já não estão suportando os impactos do fechamento", detalha Augusto.

O presidente da ABRASEL,Alexandre Fredrich, também destacou que houve uma queda no movimento dos bares e restaurantes de até 80%. "A maioria dos estabelecimentos do setor alimentício atendem ao turista, então como ficamos sem esse público, houve uma queda muito grande na movimentação, o que levou alguns locais a optarem até pelo fechamento durante este período. Então a gente espera que isso vá melhorar a partir do próximo mês".

O presidente da Abrasel ainda destaca que outro temor dos empresários é a baixa movimentação após reabertura. "Algumas empresas vão reabrir, mas a gente não sabe se elas vão aguentar abertas. Para nós o grande teste será uns 30 a 60 dias após a reabertura, porque uma coisa é você não ter rendimento, mas a sua despesa estar baixa. Outra coisa é quando você reabre com uma capacidade de atendimento X e o movimento é inferior, ou seja, teremos que tomar muito cuidado para não acabar gerando prejuízo ao invés de lucro", afirmou.

Para Faete Jacques Teixeira, presidente da ABETTUL a expectativa pelo retorno das atividades está relacionada a capacidade de passageiros que poderão ser transportados. "Nas vans e ônibus, por exemplo, só poderá ser utilizado 50% da capacidade total e nas viagens entre municípios, como Campo Grande/Bonito, ou vice-versa, que é a mais comum, será obrigatório medir a temperatura de cada passageiro antes do embarque. Então é importante que as pessoas busquem marcar as passagens com antecedência, para garantirmos melhor atendimento a todos", reforça.

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