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Cidades

Com 3 mortes em um mês, só 4,3% vacinaram bebês com dose de reforço contra covid

Apenas uma criança apresentava comorbidades; Estado vacinou 62,9% deste público com a 1° dose

Por Idaicy Solano | 08/12/2023 10:49
Criança espera para ser imunizada com a vacina da Covid, em Campo Grande (Foto: Marcos Maluf/Arquivo Campo Grande News)
Criança espera para ser imunizada com a vacina da Covid, em Campo Grande (Foto: Marcos Maluf/Arquivo Campo Grande News)

Em Mato Grosso do Sul, 62,9% das crianças na faixa etária de seis meses a quatro anos de idade receberam a primeira dose da vacina da covid. A segunda dose foi aplicada em 32,4% deste público, e apenas 4,3% retornaram para receber a dose de reforço. Os dados são da Coordenação Estadual de Imunização da SES (Secretaria de Saúde do Estado).

Três bebês morreram no último mês, por causa da doença, no Estado. A notificação mais recente saiu nesta quarta-feira (7). O bebê de 11 meses do sexo masculino era morador de Iguatemi, a 412 quilômetros da Capital. A criança veio a óbito no dia 22 do último mês. A morte, no entanto, foi notificada apenas cinco dias depois. A vítima não possuía comorbidades relatadas.

As outras duas notificações foram de um bebê de apenas nove meses, que tinha síndrome de Down e doença cardiovascular crônica, e uma criança de um ano, sem comorbidades relatadas. As vítimas eram de Itaquiraí e Japorã, a 405 e 467 quilômetros da Capital, respectivamente.

De acordo com a coordenadora de Imunização da SES, Ana Paula Goldfinger, a recomendação é de que as três doses sejam aplicadas nesta faixa etária de seis meses a quatro anos, como esquema primário.

Infelizmente os pais e ou responsáveis só procuram as vacinas de covid em situações epidemiológicas de risco. A vacina é uma medida preventiva, e não curativa. Devemos nos vacinar justamente para que as doenças não circulem entre nós”, declara a coordenadora.

A reportagem também procurou a Secretaria de Saúde do Estado por meio da assessoria de imprensa e aguarda o retorno.

Calendário oficial - O Ministério da Saúde anunciou, em outubro, que a vacina da covid-19 pediátrica vai integrar o calendário nacional de vacinação em 2024, além da vacinação da população que representa alto risco de contaminação. A pasta adiantou que o planejamento está em andamento para a aquisição de vacinas para o calendário do próximo ano. O novo contrato prevê o fornecimento das versões mais atualizadas dos imunizantes aprovados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Campo Grande News - Conteúdo de Verdade

Variantes - Desde novembro, a variante JN.1 circula em Mato Grosso do Sul. A sublinhagem também foi identificada nos estados de São Paulo e Ceará. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a nova variante corresponde a 8,9% das detecções no mundo no momento.

A sublinhagem JN.1, da variante BA.2.86, é uma ramificação da ômicron que carrega mais de 35 mutações do vírus .

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