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Cidades

Ex-vereador, assessor e "laranja" vão permanecer presos por mais 90 dias

Ou até que haja nova deliberação judicial do magistrado responsável pelo caso

Por Lucia Morel | 06/06/2025 16:57
Ex-vereador, assessor e "laranja" vão permanecer presos por mais 90 dias
Vereador Claudinho Serra lê trecho da Bíblia durante sessão da Câmara de Campo Grande. (Foto: CMCG/Divulgação)

O ex-vereador de Campo Grande, Cláudio Jordão de Almeida Serra Filho, o Claudinho Serra e os outros dois presos na 4ª fase da Operação Tromper, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) permanecerão detidos por pelo menos 90 dias. Ou até que haja nova deliberação judicial do magistrado responsável pelo caso.

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O ex-vereador de Campo Grande, Claudinho Serra, e outros dois envolvidos na 4ª fase da Operação Tromper permanecerão presos por 90 dias, conforme decisão do juiz Albino Coimbra Neto. A medida também atinge Carmo Name Júnior e o empresário Cleiton Nonato Correia. A operação, conduzida pelo Gaeco com apoio de forças policiais, investiga esquema de propinas em contratos de pavimentação asfáltica. As investigações revelaram que o grupo continuou ativo mesmo após fases anteriores da operação, com pagamentos ilícitos a agentes públicos e ocultação de valores.

Audiências de custódia dos três - de Claudinho, do braço-direito dele, Carmo Name Júnior, e do empresário “laranja”, Cleiton Nonato Correia, dono da GC Obras de Pavimentação Asfáltica Ltda - definiram a manutenção das prisões, determinadas pela Vara Criminal de Sidrolândia.

O juiz de custódia, Albino Coimbra Neto, decidiu em relação ao trio que “o custodiado, em razão do mandado de prisão preventiva, deverá aguardar no regime fechado, até nova revisão pelo juízo titular, em até 90 (noventa) dias, nos termos do parágrafo único do art. 316 do CPP”, que infere que o “juiz poderá, de ofício ou a pedido das partes, revogar a prisão preventiva se, no correr da investigação ou do processo, verificar a falta de motivo para que ela subsista, bem como novamente decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem”.

4ª fase - A operação foi deflagrada com Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção) e apoio operacional do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), do Batalhão de Choque e da Força Tática da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul, além da assessoria militar do MPMS.

Segundo informações do MPMS, essa nova fase decorre do desdobramento das investigações, onde foram reunidos diversos elementos que comprovam o pagamento de vultosas quantias de propina a agentes públicos, além dos crimes atuais de ocultação e dissimulação da origem ilícita de valores provenientes dos crimes antecedentes.

O esquema envolvia contratos milionários com empresas atuantes no ramo de engenharia e pavimentação asfáltica, sendo apurado que a atuação da organização criminosa permaneceu ativa mesmo após a deflagração das operações anteriores e a aplicação de medidas cautelares.

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