Diárias de ex-prefeita e assessora entram na mira do MP
Inquérito para investigar irregularidades no pagamento do benefício foi aberto
A ex-prefeita de Sidrolândia, Vanda Camilo (PP) volta a entrar a mira do MPMS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul). O órgão irá investigar possíveis irregularidades no pagamento de diárias para a ex-chefe do Executivo e a servidora pública Anielle de Souza Ferreira Santi durante a gestão.
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A ex-prefeita de Sidrolândia, Vanda Camilo (PP), está sendo investigada pelo Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul por possíveis irregularidades no pagamento de diárias. Juntamente com a servidora pública Anielle de Souza Ferreira Santi, elas receberam R$ 249.856,00 em diárias e passagens durante a gestão. Vanda recebeu R$ 164.571,00 e Anielle R$ 85.339,00. Os valores pagos aumentaram ao longo dos anos, com os maiores montantes sendo registrados em 2023, quando Vanda recebeu R$ 61.992,00 e Anielle R$ 37.346,00.
Vanda e Anielle receberam, juntas, R$ 249.856,00 em diárias e passagens, de acordo com dados do Portal da Transparência da Prefeitura de Sidrolândia, cidade a 70 quilômetros de Campo Grande. Deste total, R$ 164.571,00 foram pagos para ex-prefeita. Já a servidora recebeu R$ 85.339,00.
Ao longo dos quatro anos de mandato, os valores aumentaram. Em 2021, primeiro ano à frente da prefeitura, Vanda recebeu R$ 11.786,50 em diárias e passagens e Anielle recebeu R$ 1.571. Em 2022, a ex-prefeita recebeu R$ 57.055,00, enquanto a servidora R$ 21.743,00.
Segundo os dados da Transparência, 2023 foi o ano que ambas receberam o maior valor em diárias, R$ 61.992,00 e R$ 37.346,00 foram pagas para Vanda e Anielle, respectivamente. No último ano de gestão, Vanda recebeu R$ 33.684,00 e a servidora R$ 24.679,00.
O inquérito civil foi instaurado pela Promotora de Justiça, Bianka M. A. Mendes e publicado no Diário Oficial do MP, desta sexta-feira (10). Apesar da publicação informar que o procedimento pode ser acessado, a investigação está sob sigilo.
A gestão de Vanda Camilo foi marcada por escândalos de corrupção. A Operação Tromper, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), investigou organização criminosa envolvida em fraudes em licitações e contratos com a prefeitura, além de pagamentos de propina a agentes públicos municipais.
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