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Hospital Regional pede licenciamento para construir blocos e centro cirúrgico

Planurb receberá até 4 de agosto, contribuições e sugestões da população sobre a obra para avaliar impacto

Por Izabela Cavalcanti | 15/07/2025 13:33
Hospital Regional pede licenciamento para construir blocos e centro cirúrgico
Projeto de como ficará o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (Foto: Reprodução/Governo do Estado/Imagens ilustrativas de maquete)

O HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul)  Rosa Pedrossian solicitou formalmente licenciamento para reforma e ampliação, que prevê a construção de novos blocos, centro cirúrgico, espaço de convivência e ampliação de leitos.

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O Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS) passará por uma grande reforma e ampliação, com investimentos de R$ 5,6 bilhões ao longo de 30 anos. O projeto inclui a construção de novos blocos, um centro cirúrgico, ampliação do número de leitos e um espaço de convivência. Atualmente, o hospital possui 36.172 m² de área construída e 362 leitos. Com a expansão, serão adicionados 33.009 m², aumentando a capacidade para 577 leitos e 77 salas de pronto atendimento. A obra prevê a construção de um bloco vertical com três pavimentos para serviços de alta tecnologia, centro cirúrgico e hemodinâmica, além de outro bloco para almoxarifado, central de abastecimento farmacêutico e área administrativa. Haverá também um bloco para tratamento de resíduos contaminados. A população poderá contribuir com sugestões sobre o projeto até 4 de agosto, enviando um e-mail para sugestaoeiv@planurb.campogrande.ms.gov.br ou entregando pessoalmente na sede da Planurb. O Governo do Estado pretende realizar o leilão da gestão do HRMS por meio de uma parceria público-privada (PPP) até setembro.

Caberá à Planurb (Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano) avaliar os impactos da obra. Por isso, receberá até 4 de agosto, contribuições e sugestões da população, que podem ser encaminhadas pelo e-mail sugestaoeiv@planurb.campogrande.ms.gov.br ou entregues pessoalmente na Rua Hélio de Castro Maia, n² 279, Jardim Paulista.

Atualmente, o hospital possui área construída de 36.172 m², o que gera a necessidade de 450 vagas para veículos. Com a ampliação, está previsto a construção de mais 33.009 m², necessitando de mais 411 vagas para carros e mais 82 vagas destinadas a motocicletas e bicicletas.

A estrutura atual é de 10 pavimentos, capacidade de 362 leitos e atendimento de 46 especialidades médicas.

Ao fim da obra, o aumento para 577 leitos, as 77 salas de pronto atendimento e a capacidade de atendimento de 30 pessoas em ambulatório resultará em uma pressão de 684 pacientes em capacidade máxima. Se cada paciente estiver acompanhado de uma outra pessoa, a população máxima a ser gerada após a expansão será de 1.364 pessoas.

O projeto propõe a construção de um edifício vertical, denominado bloco 4, composto com 3 pavimentos, onde terá serviços de alta tecnologia médica, centro cirúrgico e hemodinâmica. Está proposto também a construção do bloco 5 para o almoxarifado, CAF (Central de Abastecimento Farmacêutico) e a área administrativa correspondente.

Além disso, para os resíduos, está previsto a construção de outro bloco, para o tratamento prévio do resíduo contaminado tornando-o resíduo comum, por meio do equipamento Sterilwavea, além da sua trituração, com redução de 80% do volume e propiciando a retirada como resíduo comum pela Prefeitura.

As torres estão construídas sobre pilares, chamados de Pilotis, propiciando a criação de uma praça de convivência, para atender pacientes, familiares e aos colaboradores.

O hospital conta com 2.235 funcionários, sendo 1.726 da área assistencial e 509 não assistenciais. Após o projeto finalizado, o crescimento será da ordem de 60%.

Conforme já noticiado pelo Campo Grande News, o Governo do Estado pretende realizar até setembro o leilão na B3, na Bolsa de Valores de São Paulo, da gestão do HRMS, por meio de uma PPP (parceria público-privada).

O valor dos investimentos iniciais é de R$ 951 milhões e os custos operacionais de manutenção estimados em R$ 158 milhões ao ano. Ao todo serão R$ 5,6 bilhões em investimentos a serem realizados pelos próximos 30 anos.

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