Lula marca visita ao MS para oficializar demarcação
Petista participará de solenidade em Ñande Ru Marangatu, no dia 25 de novembro
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) marcou visita à Terra Indígena Ñande Ru Marangatu, localizada no município de Antônio João, em Mato Grosso do Sul, no próximo dia 25 de novembro. A agenda tem como objetivo oficializar a recente demarcação da terra, que fica a 319 quilômetros de Campo Grande.
A informação foi divulgada à imprensa pelo secretário-executivo dos Povos Indígenas, Eloy Terena. O titular também confirmou a presença de importantes autoridades, como a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, o advogado-geral da União, Jorge Messias, e o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes.
Durante a visita, Lula também deve anunciar um conjunto de políticas públicas voltadas para a população indígena, reforçando o compromisso do governo federal com os direitos dos povos originários. Entre os destaques, estão a entrega de reformas de escolas e benefícios do programa "Minha Casa, Minha Vida".
A última visita do Chefe de Estado ao Mato Grosso do Sul aconteceu em junho. À época dos fatos, o petista sobrevoou o Pantanal junto ao governador Eduardo Riedel (PSDB) e as ministras Simone Tebet (Planejamento) e Marina Silva (Meio Ambiente), no ápice dos incêndios florestais que assolaram o bioma. Além disso, assegurou uma nova política de manejo integrado do fogo combina conhecimentos técnicos, científicos e tradicionais, permitindo o uso controlado do fogo em atividades agropecuárias.
Antes disso, em abril, Lula esteve em Campo Grande para inaugurar a exportação de carne à China. A exportação para o país asiático faz parte do processo de expansão das plantas de frigoríficas brasileiras que foram habilitadas para envio da carne para a Ásia. Nesta visita em específico, o gestor chegou a assuntar a proposta de compra de terras onde ocorrem conflitos fundiários. “Quero fazer uma proposta. Vamos comprar em sociedade uma terra para salvar os guaranis. Se achar as terras, pode me telefonar a hora que quiser, para que a gente recupere a dignidade do povo. O governo federal será parceiro na compra e no cuidado deles”, afirmou.
Ele destacou que os povos originários não podem ficar na beira da estrada, mendigando. “Vamos comprar essas fazendas para fazer o que tiver que fazer na terra para dar o direito a decência que eles perderam por falta de trato e respeito com eles”.
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