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No 3º dia mais letal da pandemia, MS ultrapassa 5 mil mortes por covid

Foram 65 mortes apenas hoje, sendo que 13 tinham menos de 60 anos; idades variavam entre 85 e 28 anos

Guilherme Correia | 14/04/2021 11:34
Paciente internado pela covid-19 no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (Foto: Saul Scharmm/Governo estadual)
Paciente internado pela covid-19 no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (Foto: Saul Scharmm/Governo estadual)

Com 65 mortes inseridas em boletim epidemiológico desta quarta-feira (14), Mato Grosso do Sul ultrapassa a marca de 5 mil mortes pela covid-19 desde o início da pandemia. É o terceiro dia com mais mortes registradas pela doença.

O recorde, até hoje, aconteceu em 8 de abril, quando 87 vítimas foram confirmadas; seguido por 26 de março, com 70 óbitos.

Além disso, foram 1.338 infectados e o Estado chega a 232,8 mil casos e 5.005 óbitos desde março de 2020.

Perfil dos óbitos - Até hoje, a covid fez maior parte das vítimas em pacientes de 70 a 79 anos - 25,7% do total. Os grupos mais afetados na sequência são os de 60 a 69 anos (24,4% das mortes) e os que tinham mais de 80 anos (21,6%).

Pacientes que tinham entre 50 a 59 anos representam 15,9% dos registros, seguidos dos com 40 a 49 anos (7,9%), dos de 30 a 39 (3,3%), dos de 20 a 29 (1%).

Por fim, somados, pacientes entre 0 a 19 anos contabilizam menos de 0,3% do total, já que foram 7 óbitos nessa faixa etária.

Somando em relação a todas as idades, 16% das vítimas não tinham nenhuma comorbidade - ou seja, problemas de saúde.

As mais comuns nos registros de óbitos são doença cardiovascular crônica, presente em 46,5% das vítimas, seguida da diabetes (35,4%), hipertensão arterial (31,7%), obesidade (16,1%), doença respiratória crônica (11,5%) e doença renal crônica (8,2%). As demais estavam presentes em 8% ou menos das vítimas fatais.

Internações - A macrorregião de saúde de Campo Grande tem todos os leitos de terapia intensiva vinculados ao SUS (Sistema Único de Saúde) ocupados por pacientes, e as demais regiões possuem taxas acima de 90% - Dourados (93%), Três Lagoas (93%) e Corumbá (986%).

É importante ressaltar que, em todos os casos, ampla maioria das internações são de vítimas da covid-19, e que mesmo em casos onde há "vagas disponíveis", normalmente estão associadas a pacientes que não resistiram e logo vão dar lugar a novos hospitalizados. Além disso, cada macrorregião é composta não apenas pelo muncípio que dá nome a ela, como também pelas demais cidades ao redor.

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