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Cidades

Número de mortes por dengue sobe para 18 em Mato Grosso do Sul

No último levantamento, divulgado na semana passada, eram 15 óbitos

Por Cassia Modena | 03/05/2024 10:18
Larva do mosquito que transmite a dengue, a chikungunya e zika (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Larva do mosquito que transmite a dengue, a chikungunya e zika (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O último boletim semanal sobre dengue em Mato Grosso do Sul, divulgado hoje (3), mostra que houve aumento na quantidade mortes em decorrência da doença. Agora, o total é de 18.

No levantamento anterior, eram 15 mortes registradas. As três últimas ocorreram entre moradores de Ponta Porã e Laguna Carapã, cidades da fronteira com o Paraguai que têm duas das maiores incidências de casos de dengue a cada 100 mil habitantes, no Estado.

As três vítimas mais recentes são um homem de 75 anos, de Laguna Carapã, outro homem de 85 anos e uma mulher de 55 anos que moravam em Ponta Porã. Todos tinham doenças crônicas e o idoso que vivia no primeiro município enfrentava também um câncer.

Existem, ainda, 11 óbitos em investigação.

Incidência - Juti lidera o ranking dos municípios com alta incidência da doença, seguido por Laguna Carapã, Antônio João, Itaquiraí, Vicentina, Iguatemi, Camapuã, Naviraí, Coronel Sapucaia, Ponta Porã e Douradina.

A maioria das mortes, inclusive, ocorreu em cinco dessas mesmas cidades: Coronel Sapucaia, Laguna Carapã, Naviraí e Ponta Porã. As demais onde houve registro foram Maracaju, Chapadão do Sul, Dourados, Laguna Carapã, Naviraí, Sete Quedas, Amambai, Paranhos e Ponta Porã.

Chikungunya - Em relação à chikungunya, o Estado já registrou 3.975 casos prováveis, sendo 449 confirmados. Não há óbitos registrados.

Antônio João é o que apresenta maior incidência de casos da doença, seguido por Iguatemi, Vicentina, Itaquiraí e Douradina.

Preocupada com o aumento de casos no município também, a Prefeitura de Três Lagoas emitiu alerta hoje.

"O perigo do Aedes aegypti não está somente na transmissão da dengue; o mosquito também é responsável por doenças como chikungunya, zika e febre amarela. Três Lagoas já registra aumento de 53% nos casos positivos de chikungunya, o que é ainda mais alarmante quando comparado ao total registrado em 2023", diz trecho de nota divulgada no site da prefeitura.

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