Operação da Receita, Exército, PM e MPF fecha trilhas clandestinas na fronteira
No total foram fechados 12 acessos conhecidos como “cabriteiras”
Força-tarefa integrada pelo Exército, Receita Federal, Polícia Militar e MPF (Ministério público Federal) fechou as últimas trilhas clandestinas abertas pelo crime organizado na fronteia de Corumbá com a Bolívia. Os acessos serão abertos na mata localizada a poucos metros do posto alfandegário da Receita Federal, por onde passavam drogas, combustíveis e mercadorias.
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Uma força-tarefa composta pelo Exército, Receita Federal, Polícia Militar e Ministério Público Federal fechou trilhas clandestinas na fronteira de Corumbá com a Bolívia, utilizadas pelo crime organizado para o tráfico de drogas e contrabando. A operação, iniciada em fevereiro, resultou na destruição de 12 acessos conhecidos como "cabriteiras". As trilhas foram eliminadas com a abertura de valas em um trecho de 100 metros, onde existia um "condomínio" de casas e depósitos. Os criminosos monitoravam a área com rádios e câmeras. A ação foi motivada pelo aumento das apreensões de mercadorias provenientes dessas passagens ilegais.
A operação teve início em fevereiro, depois que investigações apontaram sofisticado esquema montado por núcleo de apoio ao tráfico de cocaína, contrabando de armas, alimentos, combustível e gás de cozinha (provocando desabastecimento nas cidades bolivianas) e vestuários, além do tráfico de animais e pessoas.
Câmeras - As trilhas foram destruídas com aberturas de valas por maquinários do Exército, num trecho de 100 metros na linha de fronteira, onde existia um “condomínio” de casas e depósitos em área invadida da União. Os criminosos monitoravam a área em tempo real, por meio de rádios e câmeras controladas em Puerto Suarez, cidade boliviana distante 18 km.
Em nota, a delegacia da Receita Federal em Corumbá informou que no total foram fechados 12 acessos conhecidos como “cabriteiras”, além da retirada de câmeras de vigilância instaladas em troncos de árvores e nos telhados de casas edificadas no local. A última ação foi motivada pelo aumento de apreensões de mercadorias provenientes destas passagens clandestinas.
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