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Cidades

Para a maioria dos leitores, vacina contra covid-19 fica pronta neste ano

Otimistas, 54% dos participantes da enquete acreditam que até dezembro será possível ficar imune ao novo coronavírus

Bruna Marques | 17/08/2020 06:45
(Foto: Reprodução)
(Foto: Reprodução)

Para maioria dos leitores que responderam a enquete do dia do Campo Grande News neste domingo, pelo menos uma das vacinas em testes contra o coronavírus ficará pronta ainda este ano.

A enquete foi feita a partir das 7h da manhã de ontem (16) e mostrou que tem muita gente otimista. Dentre os participantes da votação, 54% acham possível estar imune ao novo coronavírus até dezembro e 46% não compartilha da mesma certeza. A equipe do Campo Grande News saiu às ruas da Capital para saber a opinião de mais gente e encontrou um público esperançoso.

A esteticista Adriana da Silva, de 36 anos, espera poder comemorar a chegada da vacina no Brasil até dezembro.

“Depende de muita coisa para a chegada dela aqui, mas apesar de ser um assunto que precisa ser estudado e feito com muito cuidado, eu acredito sim que até dezembro, alguém já tenha desenvolvido alguma coisa”, comenta.,

Quem também sonha com a chegada da vacina é o professor de educação física, Fábio Camargo, de 43 anos, apesar de dizer que não tem coragem de tomar uma vacina que venha da China. “Até final do ano, eu acredito que vai estar pronta, mas eu acho que só estará disponível para uso da população a partir de janeiro de 2021. Pelo o que mostram as pesquisas, eu só não confio na vacina chinesa. Essa doença já veio de lá então não faz sentido. Eu prefiro continuar usando máscara e usando álcool gel e esperar que outro país crie a vacina do que tomar a que vier da China”, afirma o professor.

Evandro José diz que está confiante e sonha com o dia que poderá voltar a vida normal (Foto: Marcos Maluf)
Evandro José diz que está confiante e sonha com o dia que poderá voltar a vida normal (Foto: Marcos Maluf)

Evandro José da silva, 41 anos é empresário e sua maior preocupação é ser contaminado pelo vírus, principalmente se tiver que depender da saúde pública. “Espero que sim. Tudo está encaminhando para que tenhamos uma resposta positiva. Eu estou confiante que esse ano ainda sai a vacina para que possamos voltar a nossa vida normal. Já tem essa da Rússia e esperamos que seja verdade mesmo e que possamos ter acesso também”.

As autoridades russas informaram anteontem (15) que o país produziu o primeiro lote da vacina contra o novo coronavírus.

O anúncio de que a fórmula criada pelo Centro de Pesquisas de Epidemiologia e Microbiologia Nikolai Gamaleya, em Moscou, havia sido registrada e se “mostrado bastante eficaz”, de acordo com o presidente Vladimir Putin, foi visto com ceticismo pelo resto do planeta.

No Brasil, duas vacinas estão sendo testadas, a produzida pelo laboratório chinês Sinovac Biotech, cujos testes são comandados pelo Instituto Butantã, de São Paulo (SP), e a produzida por parceria do governo brasileiro com a farmacêutica britânica AstraZeneca e com a Universidade Oxford, no Reino Unido.

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