ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SÁBADO  23    CAMPO GRANDE 32º

Cidades

Secretários de saúde pedem passaporte da vacina em MS

Ofício foi encaminhado ao governador pedindo a implantação de comprovação de vacinação contra covid

Lucia Morel | 02/12/2021 17:08
Comprovante recebido no ato da vacinação na rede pública. (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)
Comprovante recebido no ato da vacinação na rede pública. (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)

O Cosems (Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Mato Grosso do Sul) encaminhou ofício ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB) pedindo a implantação do passaporte da vacina no Estado. A medida, para o conselho, visa resguardar a vida e a economia.

Leva-se em conta o aumento expressivo de casos e mortes por covid-19 na Europa, especialmente na Alemanha, além da circulação já identificada no Brasil da variante Ômicron, descoberta em 24 de novembro na África do Sul.

Rogério Leite, presidente do Cosems, o Passaporte da Vacina pode ser considerado um aliado na busca pela imunização em massa. “A batalha que a Europa está enfrentando no momento é uma chamada de alerta para o resto do mundo. Temos que adotar medidas o mais rápido possível para evitar que isto aconteça no Brasil”, pontua.

Trecho do ofício encaminhado. (Foto: Reprodução)
Trecho do ofício encaminhado. (Foto: Reprodução)

No ofício, cita-se que a Alemanha tem percentual de vacinados de 71,4%, bem próximo ao índice brasileiro, que está em 77%, e mesmo assim, tem enfrentado alta de casos e mortes, principalmente entre os não vacinados. Também reforça que no Brasil, as aglomerações nas festas de fim de ano podem ocasionar esse aumento já no começo de 2022.

Segundo Leite, “a efetividade da vacina está mais que comprovada, vemos que os países com menores índices de vacinação são os que possuem mais casos. A adoção do passaporte da vacina é uma medida que irá fazer com que as pessoas completem o ciclo vacinal”, analisa, alertando que não há intenção de adotar restrições severas, que penalizam tanto a economia, “então fizemos um oficio e estamos encaminhando para todas autoridades competentes”, enfatiza.

Nos siga no Google Notícias