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Cidades

Sete são presos em nova operação contra jogo do bicho

Grupo de São Paulo passou a atuar em Campo Grande em 2021 após a operação Omertà

Por Ana Paula Chuva | 26/09/2024 11:00
Máquinas de cartão, celulares e bobinas apreendidas durante a operação (Foto: Divulgação | Gaeco)
Máquinas de cartão, celulares e bobinas apreendidas durante a operação (Foto: Divulgação | Gaeco)

Sete pessoas foram presas na manhã desta quinta-feira (26) durante a operação “Forasteiros” deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado). A ação contra a exploração do jogo do bicho também cumpriu 30 mandados de busca e apreensão em Campo Grande, Aquidauana, São Paulo (SP), Pompeia (SP), Marília (SP) e Araguaína (TO).

A investigação durou cerca de nove meses e apontou a atuação de uma organização criminosa autointitulada “MTS” com lideranças de São Paulo que se instalaram em Campo Grande para explorar o jogo do bicho e as máquinas caça-níqueis. O grupo também praticou crimes correlatos necessários para manter a atividade ilícita principal.

“O grupo, que já explorava essa atividade ilícita em outras localidades do país, passou a atuar nesta Capital pelo menos a partir de meados de 2021, aproveitando-se do vácuo de poder ocasionado pela queda de outra organização criminosa que aqui explorava, há décadas, essas modalidades de jogo e que foi debelada pela Operação Omertà”, diz nota do Gaeco.

Ainda conforme o Gaeco, a investigação aponta que a organização criminosa estabeleceu mais de mil bancas de apostas e arrecadou mais de R$ 5 milhões por mês durante todo o período de operação na Capital.

A ação conta com apoio também de São Paulo e das Polícias Civil e Militar daquele estado, além do Batalhão de Choque e o Batalhão de Operações Especiais, da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul.

“O nome da operação faz alusão ao fato de a organização criminosa ser liderada por indivíduos naturais do Estado de São Paulo que migraram para o Estado de Mato Grosso do Sul para exercer o monopólio dos jogos de azar em Campo Grande, o que já faziam em suas localidades de origem”, finaliza a nota.

Na quarta-feira, o Campo Grande News foi às ruas e verificou que mesmo com operações anteriores, o jogo do bicho tem ocorrido normalmente pelas ruas da Capital.

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