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Cidades

Só 1% dos tratamentos contra câncer são feitos fora da rede do SUS em MS

Minoria são cirurgias oncológicas realizadas com recursos privados

Por Cassia Modena | 28/12/2025 17:39
Só 1% dos tratamentos contra câncer são feitos fora da rede do SUS em MS
Setor de quimioterapia para crianças após passar por reforma no Hospital Regional de MS (Foto: Divulgação/Bruno Rezende/Governo de MS)

Dados de janeiro a outubro deste ano da SES (Secretaria Estadual de Saúde) apontam que apenas 1% dos tratamentos de câncer realizados em Mato Grosso do Sul não correspondeu ao SUS (Sistema Único de Saúde). Esses casos geralmente são cirurgias realizadas em instituições privadas e com recursos próprios do paciente.

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Em Mato Grosso do Sul, 99% dos tratamentos oncológicos são realizados através do Sistema Único de Saúde (SUS), conforme dados da Secretaria Estadual de Saúde referentes ao período de janeiro a outubro deste ano. Apenas 1% dos procedimentos são realizados na rede privada com recursos próprios dos pacientes.O Hospital Alfredo Abrão lidera os atendimentos, com 36% dos procedimentos, seguido pelo Hospital Cassems de Dourados com 20%. A Santa Casa de Campo Grande e o Hospital Regional dividem a terceira posição, cada um com 16% dos atendimentos oncológicos no estado.

Os outros 99% ficaram a cargo da Unacon (Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia), da qual fazem parte tanto hospitais públicos quanto filantrópicos e particulares que possuem contrato com a pasta e recebem recursos públicos para assumirem demandas.

A instituição da rede que mais fez atendimentos foi o Hospital Alfredo Abrão, com 17.325 procedimentos realizados, o equivalente a 36% da demanda estadual no SUS no período. Ele é um hospital filantrópico.

Em segundo lugar, está a unidade Dourados do Hospital Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores de Mato Grosso do Sul), entidade privada sem fins lucrativos que foi responsável por 20% dos atendimentos. Na sequência, aparecem a Santa Casa de Campo Grande, também filantrópica, e o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, hospital público, ambos com 16% cada um.

Já o Hospital Nossa Senhora Auxiliadora, de Três Lagoas, responde por 7% dos procedimentos, enquanto a Santa Casa de Corumbá assumiu 3%. Ambos são filantrópicos.

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