Aflitos, familiares buscam homem desaparecido há 8 dias e temem o pior
A cada dia que passa, o sumiço de Ronaldo da Silva Monteiro, de 44 anos, desaparecido desde a última quarta-feira (11), deixa familiares e amigos mais aflitos e apesar de manterem a esperança eles temem o pior.
Segundo familiares, Ronaldo foi visto pela última vez na quarta-feira passada saindo de sua casa, que fica no bairro São Bento, em Sidrolândia, a 71 quilômetros da Capital. Ele estava apenas com a roupa do corpo e teria deixado os documentos na residência.
Conforme os familiares, Ronaldo entrou em estado de depressão profunda e abandonou o emprego após a morte da mãe, ocorrida há seis anos, e alternava momentos de sanidade e de surtos psicóticos, porém recusava os conselhos de tratamento psiquiátrico.
Temor - Um episódio ocorrido no dia seguinte ao desaparecimento de Ronaldo chama a atenção e preocupa a família. Na quinta-feira (12), um homem, que estava sem documentos, se jogou de um viaduto na Avenida Solon Padilha (prolongamento da Avenida Duque de Caxias), na saída para Aquidauana, em Campo Grande.
O homem, com idade entre 45 e 50 anos, colocou uma correia de borracha no pescoço e ficou ameaçando se jogar do pontilhão. Quando a equipe do Corpo de Bombeiros se aproximou do local, ele se atirou. Ele bateu a cabeça na via e sofreu fraturas no tornozelo direito e no fêmur e no cotovelo esquerdo e precisou ser encaminhado à Santa Casa de Campo Grande.
“A gente ficou sabendo desse ocorrido ai em Campo Grande e suspeitamos que pode ser ele. Até porque ele estava sem documentos e tem a mesma idade desse homem que pulou”, relatou um sobrinho de Ronaldo.
O Campo Grande News entrou em contato com a assessoria de imprensa da Santa Casa de Campo Grande, no entanto, não foi possível saber se o homem que pulou do pontilhão ainda estaria internado lá, bem como, se ele foi identificado.
Os parentes de Ronaldo pedem que qualquer informação a respeito do parente seja passada pelo telefone 9969-9359