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Capital

"Festa" do PCC tem droga, álcool e tentativa de fuga na Máxima

Presos anteciparam "comemorações" de aniversário da facção e um deles tentou escapar, mas foi contido

Marta Ferreira | 30/08/2019 16:49
Corumbá, à esquerda, foi preso em 2016, e confessou que assaltava mulheres. (Foto: Arquivo)
Corumbá, à esquerda, foi preso em 2016, e confessou que assaltava mulheres. (Foto: Arquivo)

A sexta-feira está sendo tensa no complexo penal de Campo Grande, na saída para Três Lagoas, e o motivo, mais uma vez, envolve o PCC (Primeiro Comando da Capital), facção criminosa que domina a massa carcerária e que, nos últimos anos, tem ficado conhecida por liderar crimes fora dos estabelecimentos penais, incluindo assassinos com requinte de crueldade nos “tribunais do crime”. A reportagem apurou os detentos ligados ao PCC anteciparam para hoje a comemoração que fazem todos os anos pelo aniversário de criação do grupo criminoso, em 31 de agosto.

Regada a droga e bebida, a “festa” teve, como todos os anos, o grito de guerra da facção durante o banho de sol. Um dos presos, identificado como Wanderson Souza de Abreu, de 40 anos, conhecido como "Corumbá", tentou fugir em meio à bagunça dos detentos. Conforme levantado pelo Campo Grande News, ele chegou a ter acesso à muralha da penitenciária, acabou se cortando na concertina existente no local e caindo no setor de trabalho.

Foi contido pelos agentes penitenciários e, escoltado, foi levado para unidade de saúde. O preso é o mesmo que, em junho, quebrou uma janela no presídio semiaberto da Gameleira, depois de ser flagrado com maconha. Em 2016, Corumbá foi preso e admitiu ser o autor de série de assaltos contra mulheres, junto com um comparsa.

A tentativa de fuga ainda está sendo registrada, na 3ª Delegacia de Polícia Civil, no Bairro Carandá Bosque.

Receio – Conforme a reportagem apurou, existe um temor entre os agentes penitenciários de, bêbados e drogados, os presos provoquem alguma situação problemática durante a noite. A Máxima tem 2,5 mil detentos, mais de 90% deles identificados como integrantes de alguma facção, a principal delas o PCC.

A Agepen (Agência de Administração do Sistema Penitenciário) foi procurada, mas ainda não se manifestou a respeito da situação.

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