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Capital

Afogamentos crescem até 100% no verão e bombeiros pedem atenção em piscinas

Flávia Lima | 06/01/2016 09:52
Piscinas de clubes e condomínios devem seguir normas de segurança. (Foto:Arquivo/Campo Grande News)
Piscinas de clubes e condomínios devem seguir normas de segurança. (Foto:Arquivo/Campo Grande News)

As férias escolares de verão são o período escolhido por muitas famílias para frequentar balneários e clubes, porém, o Corpo de Bombeiros alerta para a necessidade de ficar atento às normas de segurança adotadas pelo local de lazer.

De acordo com a assessoria da corporação, cabe aos banhistas observar se há equipamentos de segurança, como boias e coletes salva-vidas, já que as vistorias são feitas nesses locais apenas mediante denúncia ou a pedido do proprietário.

O coronel Eduardo Antônio Francelino dos Santos, responsável pela Diretoria de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiros lembra que para receber os banhistas, os clubes precisam apresentar e ter aprovado junto à Corporação, projeto contra incêndio e pânico, que após executado passa por uma vistoria.

Uma vez aprovado, é emitido um Certificado de Vistoria que deve ser afixado em local visível ao público.
Clubes com piscinas devem ainda disponibilizar duas boias, dois coletes salva-vidas e dois guarda-vidas experientes para cada 500 metros quadrados de lâmina de água.

As regras valem também para balneários e rios que tem ainda a obrigação de sinalizar a parcela do rio destinada aos banhistas.

Segundo o coronel, os cuidados também devem ser observados nos condomínios que possuem piscinas. Para garantir a segurança do morador, eles devem contar com acessos restritos que podem ser feitos com cercas, portões ou outros elementos que delimitem as áreas de água e que contenham placas com informações sobre a profundidade, além da permissão ou proibição de mergulho.

Rios - Conforme a assessoria do comando do Corpo de Bombeiros do Estado, a atenção deve ser redobrada em rios, córregos e cachoeiras. Como as crianças costumam procurar atividades enquanto os pais trabalham, é comum que elas frequentem esses locais, mesmo sem a supervisão de um responsável, o que pode representar um risco.

Para se ter uma ideia do quanto as ocorrências desa natureza crescem no verão, dados referentes ao número de afogamentos entre 1º de dezembro de 2015 até esta quarta-feira (6), apontam que houve três casos registrados na Capital e quatro afogamentos no interior, totalizando sete óbitos.

Já em julho de 2015, também mês de férias escolares, porém é inverno, a corporação registrou apenas dois casos no interior e um na região metropolitana de Campo Grande.  

Por isso, os bombeiros alertam a importância dos pais ficarem atentos aos filhos, respeitando as regras de prevenção.

Crianças com menos de 12 anos devem ser sempre acompanhada pelos pais, que não devem se distrair com aparelhos celulares e tablets. O Corpo de Bombeiros também recomenda que se evite a ingestão de alimentos pesados e bebidas alcoólicas durante a prática de esportes aquáticos, o que pode provocar câimbras ou mal súbito que levam ao afogamento e morte.

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