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Capital

Alvo de operação preso no Alphaville tem liberdade negada

O advogado dele, Márcio de Campos Widal Filho fez a defesa oral durante a sessão

Por Lucia Morel e Gabi Cenciarelli | 20/03/2025 18:55
Alvo de operação preso no Alphaville tem liberdade negada
Sessão de julgamento do Tribunal de Justiça. (Foto: Gabi Cenciarelli)

Emerson Correa Monteiro, o “Pit Puf”, preso na Operação Snow, teve a liberdade negada em julgamento da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul na tarde de hoje, 20 de março. Ele é apontado como agiota e intermediador da quadrilha comandada por Joesley da Rosa, que envolvia policiais civis no transporte de drogas.

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Emerson Correa Monteiro, conhecido como "Pit Puf", teve seu pedido de liberdade negado pela 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. Ele é acusado de ser agiota e intermediador de uma quadrilha de tráfico de drogas liderada por Joesley da Rosa, que envolvia policiais civis. Preso na Operação Snow, Emerson foi detido em sua casa no Alphaville 4 e está no Presídio de Trânsito de Campo Grande. Durante a prisão, foram encontradas armas e drogas em sua residência. Ele também é réu por um assassinato ocorrido em 2016.

O advogado dele, Márcio de Campos Widal Filho fez a defesa oral durante a sessão e alegou que Emerson “não foi denunciado por tráfico de drogas, associação para o tráfico, mas exclusivamente por supostamente pertencer à organização criminosa na condição de suposto financiador das atividades.”

Relator do caso, desembargador Lúcio da Silveira, denegou o pedido, discorrendo que as provas vão ser discutidas no julgamento final, mas que “os indícios de que ele financia organização criminosa são suficientes pra negar a liberdade.” Emerson foi preso na primeira fase da operação na casa onde mora, no Condomínio Alphaville 4 e, atualmente, está detido no PTran (Presídio de Trânsito de Campo Grande), onde vai continuar.

No dia da prisão, em janeiro deste ano, ele foi autuado em flagrante por posse irregular de arma de fogo, isso porque na casa onde ele mora, foram encontradas uma pistola calibre 9 milímetros e um revólver 38.

De acordo com o boletim de ocorrência, Emerson tentou resistir à prisão e acabou tendo os braços, cotovelos e joelhos lesionados. Ele foi imobilizado pela equipe da Rocam e duas testemunhas acompanharam as buscas na casa onde foram encontradas as duas armas, três comprimidos de ecstasy e 3,20 gramas de MDMA, anfetamina que causa efeitos estimulantes e alucinógenos.

Segundo o Gaeco, Emerson Correa Monteiro, enriqueceu com o tráfico de drogas. Ele também é réu pelo assassinato de Wellyngton Luiz de Jesus Reynaldo Felipe, o “Rico”. Pela denúncia do MPMS, a morte aconteceu durante festa de Carnaval, em 2016, no Aero Rancho.

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