Alvo do Gaeco intermediava drogas para pecuarista que investia no tráfico
Diego Fernandes da Silva foi alvo da operação Traquetos junto com Milton Moro Rabesquine em agosto de 2023
Alvo de mandado de prisão preventiva na segunda fase da operação Snow, Diego Fernandes Silva, já havia sido alvo do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão do Crime Organizado) na operação Traquetos, em agosto de 2023. Na ocasião, ele foi apontado como responsável por receber o dinheiro e comprar as drogas para o pecuarista Milton Moro Rabesquine.
RESUMO
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Diego Fernandes Silva, alvo de mandado de prisão preventiva na segunda fase da Operação Snow, já havia sido investigado pelo Gaeco na Operação Traquetos em 2023 por receber dinheiro e comprar drogas para uma quadrilha de tráfico. Essa quadrilha, que incluía policiais civis e utilizava empresas de transporte, inclusive terceirizadas dos Correios, para o transporte de cocaína entre Ponta Porã e Campo Grande, operava com violência, cometendo sequestros e execuções. A operação resultou na apreensão de mais de duas toneladas de cocaína e na prisão de diversos envolvidos, incluindo Silva.
Não há detalhes sobre o cumprimento do mandado contra Diego nesta quarta-feira (15). A ação mira quadrilha que contava com policiais civis para o transporte e escolta de caminhões que faziam o frete de cocaína entre Ponta Porã e Campo Grande e teve a primeira fase deflagrada em março do ano passado.
Diego, no entanto, já havia sido alvo do Gaeco em 2023, também em operação que mirou esquema milionário de tráfico de drogas. A investigação apontou que o empresário e dono de oficina na Avenida Guaicurus, na Capital, Florisvaldo de Gaspari Favareto, era o líder da quadrilha junto com como Maicon Igo Barbosa Moreira, o “Gordinho” e Wellington Aquino Braga, o “Tom”.
A investigação apontou que Milton financiava o bando e investiu mais de R$ 1 milhão no tráfico de entorpecentes. No entanto, o dinheiro era recebido por Diego que intermediava a compra das drogas. Em 2015, ele chegou a ser condenado a um ano e dez dias-multa pelo crime de tráfico em Jardim. Naquele ano, foi pego transportando 573 kg de maconha.
Operação Snow - Conforme investigação, o líder da quadrilha utilizava advogados para aliciar servidores públicos, inclusive um policial civil, que passava informações sobre eventuais ações das forças de segurança contra o grupo.
Dessa forma, os investigados tinham acesso às informações privilegiadas e conseguiam monitorar as cargas de drogas, além de instruírem conselheiros quanto aos assuntos sensíveis e pertinentes à organização.
Em algumas ocasiões, o grupo agia de forma violenta para resolver pendências que envolvessem os próprios integrantes, principalmente quando se tratava de perdas de cargas de drogas. Nessas situações, o “problema” era resolvido através de sequestros e execuções daqueles que cometiam o erro.
Para conseguir transportar a cocaína, eram utilizadas empresas de transporte, sendo algumas delas terceirizadas dos Correios. No decorrer da investigação, foram apreendidas mais de duas toneladas do entorpecente.
Hoje também foram alvos Michael Guimarães Bairros, Jessika Farias da Silva, Diego Fernandes Silva, Felipe Henrique Adolfo, Lucas Ribeiro da Silva, Rodrigo de Carvalho Ribas, Vitor Gabriel Falcão Pinto e Wilson Alves Bonfim e Emerson Correa Monteiro.
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