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Capital

Antes de acordo, Servan quer que HU pague dívida de R$ 1 milhão

Zana Zaidan | 25/04/2014 16:06
Audiência começou às 14h30, na Justiça Federal (Foto: Cleber Gellio)
Audiência começou às 14h30, na Justiça Federal (Foto: Cleber Gellio)

A Servan, serviço de anestesiologia que engloba 97% dos profissionais da área em Campo Grande, estabeleceu como primeira condição para normalizar o atendimento no Hospital Universitário a quitação da dívida pelo HU. Na tarde de hoje (25), a Justiça Federal promoveu a segunda audiência de conciliação entre as partes e o Ministério Público Federal.

Conforme o advogado da Servan, André Borges, o HU deve R$ 1 milhão à empresa. “Estamos sem receber desde novembro. Pagar seria um primeiro passo”, afirma. O hospital alega não ter condições de pagar, devido aos “preços abusivos” praticados pela Servan, além de haver uma proibição do TCU (Tribunal de Contas da União).

Borges, por sua vez, rebate que é “injusto” a remuneração pelo serviço com base na tabela SUS. “Para se ter uma idéia, a tabela SUS paga R$ 8 por uma consulta, não dá para aceitar isso”. Uma consulta pela tabela CBHPM (Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos), acrescenta o advogado, sai por R$ 60, a título de comparação com o SUS.

Adotar os valores da CBHPM é a segunda condicionante elencada pela empresa para firmar um acordo. “Se o HU acatar esse pedido, acaba o processo”, afirma Borges.

A advogada do AGU (Advocacia Geral da União), que representa o Hospital Universitário, Adriana de Oliveira Rocha, afirmou não poder conceder entrevistas à imprensa.

A audiência foi mediada pelo juiz Pedro Pereira dos Santos, da 4ª Vara Federal de Campo Grande.
Até o fechamento desta reportagem, o encontro, que começou às 14h30, não havia terminado.

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