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Capital

Apesar de queda discreta, Campo Grande segue no top 5 da cesta básica mais cara

Mesmo com redução de 0,79% em janeiro, Capital permanece entre as cidades com maior custo para alimentação

Por Jhefferson Gamarra | 06/02/2025 12:38
Apesar de queda discreta, Campo Grande segue no top 5 da cesta básica mais cara
Café foi um dos maiores vilões no preço da cesta básica entre as Capitais (Foto: Marcos Maluf)

O custo da cesta básica em Campo Grande teve uma queda discreta de 0,79% em janeiro, atingindo o valor de R$ 764,24, conforme dados divulgados nesta quinta-feira (6) pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

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O custo da cesta básica em Campo Grande caiu 0,79% em janeiro, atingindo R$ 764,24, mas a cidade ainda está entre as cinco capitais com a cesta mais cara, atrás de São Paulo, Florianópolis, Rio de Janeiro e Porto Alegre. A redução foi impulsionada pela queda nos preços da batata, arroz e feijão, mas o café e a carne bovina continuam pressionando o orçamento. Um trabalhador comprometeu 54,43% do salário mínimo para comprar a cesta. Em janeiro, o custo da cesta aumentou em 13 das 17 capitais analisadas pelo Dieese. O salário mínimo necessário para cobrir despesas de uma família de quatro pessoas seria R$ 7.156,15.

Mesmo com essa pequena retração, a Capital segue entre as cinco cidades com a cesta mais cara entre as 17 capitais analisadas, ficando atrás apenas de São Paulo (R$ 851,82), Florianópolis (R$ 808,75), Rio de Janeiro (R$ 802,88) e Porto Alegre (R$ 770,63).

A leve redução no custo da cesta básica foi impulsionada principalmente pela queda nos preços da batata (-23,92%), do arroz agulhinha (-4,31%) e do feijão carioquinha (-3,79%). Apesar disso, itens essenciais como café, que teve um aumento expressivo de 65,71% nos últimos 12 meses, e carne bovina, com alta acumulada de 24,19%, continuam pressionando o orçamento das famílias campo-grandenses.

Outros produtos que apresentaram queda no primeiro mês do ano foram o óleo de soja (-3,46%), o açúcar cristal (-0,48%), a farinha de trigo (-0,47%) e o pãozinho francês (-1,97%). No entanto, no acumulado de 12 meses, alguns desses itens ainda apresentam altas, como o pão (7,22%) e a farinha de trigo (3,38%).

Outro dado relevante é que, para comprar uma cesta básica no primeiro mês do ano, um trabalhador de Campo Grande comprometeu 54,43% do seu salário mínimo líquido (descontado a Previdência Social). O tempo médio de trabalho necessário para adquirir os produtos da cesta foi de 110 horas e 46 minutos, uma redução de 9 horas em relação a dezembro de 2024. Em comparação com janeiro de 2024, quando esse tempo era de 114 horas e 47 minutos, houve uma redução de pouco mais de 4 horas.

Em janeiro de 2025, o custo da cesta básica aumentou em 13 das 17 capitais analisadas pelo Dieese. As maiores elevações foram observadas em Salvador (6,22%), Belém (4,80%) e Fortaleza (3,96%). As quedas ocorreram em Porto Alegre (-1,67%), Vitória (-1,62%), Campo Grande (-0,79%) e Florianópolis (-0,09%).

São Paulo registrou a cesta mais cara do país (R$ 851,82), seguida por Florianópolis (R$ 808,75), Rio de Janeiro (R$ 802,88) e Porto Alegre (R$ 770,63). No Nordeste e Norte, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores foram registrados em Aracaju (R$ 571,43), Recife (R$ 598,72) e João Pessoa (R$ 618,64).

Com base na cesta mais cara, que foi a de São Paulo, o Diese estimou que o salário mínimo necessário para suprir todas as despesas essenciais de uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 7.156,15, o que corresponde a 4,71 vezes o salário mínimo vigente de R$ 1.518,00. Em dezembro de 2024, esse valor era de R$ 7.067,68.

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