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Capital

Após visita, presidente de conselho diz que Scooby está bem e brincalhão

Fabiano Arruda | 21/08/2012 17:35
Conselho divulgou foto informando que Scooby está saudável. (Foto: Reprodução Facebook)
Conselho divulgou foto informando que Scooby está saudável. (Foto: Reprodução Facebook)

A presidente do CRMV/MS (Conselho Regional de Medicina Veterinária de Mato Grosso do Sul), Sibele Cação, afirmou, nesta terça-feira, que o cão Scooby, que esteve no meio de uma polêmica sobre maus tratos de animais e reascendeu a discussão sobre leishmaniose, está bem.

Ela afirmou que fez uma primeira visita ao animal no último dia 8 e também hoje. “Ele está respondendo muito bem ao tratamento, está alegre e brincalhão. O protocolo que está sendo utilizado foi devidamente publicado em revista científica, o que nos deixa tranquilos em relação ao tratamento aplicado no cão”, afirma, segundo entrevista publicada no site do CRMV.

A presidente do órgão ainda afirma que prosseguirá com as visitas a Scooby a cada quinze dias e que tem cópias dos exames, prontuários, receitas e relatórios emitidos pela veterinária responsável pelo animal, com quem ela revela manter contato.

No último dia 6, em audiência com o prefeito Nelsinho Trad (PMDB), Cação disse que pediu a localização de onde Scooby está internado e sob tratamento, mas garantiu que manterá o estabelecimento veterinário em sigilo.

A médica veterinária responsável por cuidar do cão pediu o segredo, argumentando que o conhecimento público de seu paradeiro traria transtornos tanto para o animal quanto para seu estabelecimento.

“Ele (Scooby) representa o exemplo concreto do que nós estamos defendendo há tempos, de que o tratamento, quando bem aplicado, resulta na cura clínica do animal, não colocando o ser humano em risco, pois outros dispositivos são utilizados, além da administração de medicamentos, como o uso de coleira repelente contra o flebótomo, verdadeiro transmissor da doença”, comentou Sibele, ainda conforme informações do site do CRMV.

Comoção - Scooby ficou conhecido, no início do mês passado, após ser amarrado em uma moto e arrastado até o CCZ (Centro de Controle de Zooonoses).

O dono alegou que o animal estava com sintomas de leishmaniose e que só o amarrou à moto para levar até o local porque havia chamado e o Centro não havia enviado equipe ao local.

O animal virou motivo de uma campanha na internet para que não fosse submetido à eutanásia - procedimento padrão para cães diagnosticados com a doença. A Prefeitura também recebeu pedidos de adoção.

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