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Capital

Assassino de Mayara Amaral presta depoimento à justiça nesta tarde

Na terceira audiência sobre o caso, Luis Alberto Bastos Barbosa fala pela primeira vez ao juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri

Geisy Garnes | 16/08/2018 09:37
Luís Alberto está preso desde julho do ano passado (Foto: Arquivo)
Luís Alberto está preso desde julho do ano passado (Foto: Arquivo)

A sala de audiência da 2ª Vara do Tribunal do Júri, no prédio do Fórum de Campo Grande, recebe mais um vez Luis Alberto Bastos Barbosa. Na tarde desta quinta-feira (16), o réu confesso da morte da musicista Mayara Amaral, vai prestar pela primeira vez depoimento sobre o caso a justiça.

Mayara foi morta a golpes de martelo, teve o corpo abandonado e incendiado na estrada para a cachoeira conhecida como “Inferninho”, no dia 25 de julho do ano passado. Mais de um ano depois, Luis Alberto fala pela primeira vez ao juiz Aluízio Pereira dos Santos.

Na delegacia, o réu contou duas versões sobre o crime. Inicialmente chegou a incriminar Ronaldo da Silva Olmedo, de 30 anos e Anderson Sanches Pereira, que foram presos pelo crime, mas após contradições, acabou confessando que matou Mayara sozinho, durante uma discussão. Ele alegou ainda que estava sob efeito de drogas e teve um rompante de raiva.

Segundo o advogado Conrado de Souza Passos, responsável pela defesa de Luís, o depoimento do cliente também é esperado com ansiedade pela defesa. “Somos a defesa, mas não sabemos o que ele vai falar”. Duas audiências sobre o caso já foram realizadas, nos dias 7 e 30 de julho, e testemunhas de acusação e defesa ouvidas.

Insanidade mental - No dia 9 de julho o juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, que assumiu a 2ª Vara durante as férias do juiz responsável pelo caso, Aluizio Pereira dos Santos, acatou um pedido antigo da defesa e determinou que o réu fizesse exame de insanidade mental em clínica psiquiátrica.

Conforme a determinação do juiz, o médico Rodrigo Ferreira Abdo realizou o exame no dia 7 de agosto. De acordo com o advogado, o resultado ainda não foi divulgado e o cliente aguarda o documento ser anexado ao processo.

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