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Capital

Caminhão derruba fios e comerciantes amarram sacolinhas para evitar acidentes

Há quatro dias situação virou transtorno para quem mora e trabalha na Rua Recanto das Águas

Por Natália Olliver e Bruna Marques | 17/10/2024 12:06
Cabos de telefonia estão obstruindo parte da via e comerciantes sinalizam perigo com sacolas (Foto: Bruna Marques)
Cabos de telefonia estão obstruindo parte da via e comerciantes sinalizam perigo com sacolas (Foto: Bruna Marques)

Caminhão que distribui cestas básicas puxou fios de internet, na Rua Recanto das Águas, na região do Residencial Damha II, em Campo Grande, e deixou parte da via obstruída para veículos grandes. O problema virou um transtorno para quem mora ou trabalha no local. Isso porque há quatro dias os comerciantes tentam resolver a questão. Cansados e temendo acidentes, eles amarraram sacolinhas nos cabos para sinalizar o perigo aos condutores.

Vânia Souza Lopes, 35 anos, é atendente de uma loja no local, e explica que viu quando caminhão danificou os fios e que até avistou os motoristas.

“Ele parou e os funcionários que estavam nele ergueram os fios para ele [caminhão] passar e foram embora. Ligamos para o pessoal da internet e me falaram que estão vindo, mas até agora nada. Agetran também não veio. Os vizinhos da loja do lado colocaram as sacolinhas porque está perigoso, vai que alguém passa e não vê”.

Vania Souza Lopes, 35 anos, atendende de uma loja na região (Foto: Bruna Marques)
Vania Souza Lopes, 35 anos, atendende de uma loja na região (Foto: Bruna Marques)

O advogado de 38 anos, que não quis ser identificado, acrescenta que antes do caminhão puxar os fios, os cabos já haviam cedido consideravelmente.

“Depois como o caminhão era alto, puxou os fios que já tinham cedido. Ligamos para alguém vir sinalizar e não veio ninguém. A situação estava pior, mas as pessoas enrolaram os fios com fitas”.

O abastecimento de internet não chegou a ser interrompido. Após reportagem sair do local, equipes de telefonia chegaram à rua para prestar assistência. O Campo Grande News entrou em contato com a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), mas até o momento não obteve retorno.

(Foto: Bruna Marques)
(Foto: Bruna Marques)

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