Campo Grande registra 29 mortes por síndromes respiratórias em 2025
Conforme os dados divulgados pela Sesau, 17 vítimas eram idosos
Nos primeiros 79 dias de 2025, as SRAGs (Síndromes Respiratórias Agudas Graves) causaram 29 mortes em Campo Grande, sendo 17 das vítimas idosos. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (20) pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), junto a orientações para a prevenção da doença.
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Nos primeiros 79 dias de 2025, Campo Grande registrou 29 mortes por Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG), com 17 vítimas sendo idosos. A Secretaria Municipal de Saúde divulgou que houve 392 casos, uma redução de 22% em relação a 2024. A superintendente Veruska Lahdo destacou a importância de medidas preventivas, como uso de máscaras e higiene das mãos, especialmente para crianças e idosos. A vacinação está disponível em 74 unidades de saúde. Sintomas incluem febre e tosse, e casos graves devem buscar atendimento médico imediato.
Ao todo, foram registrados 392 casos de SRAG, representando uma queda de 22% em relação ao mesmo período de 2024. O número de óbitos também é menor na comparação com o ano anterior.
A superintendente de Vigilância em Saúde e Ambiente, Veruska Lahdo, ressalta que medidas preventivas adotadas durante a pandemia seguem eficazes contra as SRAGs. “Todos esses vírus são transmitidos da mesma forma. Por isso, é essencial o uso de máscaras sempre que houver sintomas, além da lavagem constante e adequada das mãos. Essa orientação deve ser reforçada especialmente entre crianças e idosos, que têm maior risco de agravamento”, destacou.
Outro fator fundamental na prevenção é a imunização, disponível em todas as 74 unidades de saúde da Capital. A vacina pode ser aplicada em crianças, adolescentes, adultos e idosos.
Os principais sinais da síndrome gripal incluem febre, tosse, dor de garganta, dor de cabeça, dores musculares, coriza, espirros e congestão nasal – sintomas que surgem nos últimos sete dias. A recomendação nesses casos é permanecer isolado e buscar atendimento em uma USF (Unidade de Saúde da Família).
Se houver piora ou sinais mais graves, como falta de ar, desconforto respiratório, coloração azulada dos lábios ou rosto, esforço para respirar (como batimento da asa do nariz ou afundamento do tórax ao inspirar), a orientação é procurar imediatamente uma unidade de urgência e emergência ou um hospital para avaliação médica.
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