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Capital

Capitão da PM preso por envolvimento na jogatina pede prisão domiciliar

Nadyenka Castro | 30/07/2011 09:35

Ele alega que tem que cuidar dos filhos

Capitão Paulo Xavier, quando foi preso, em maio de 2009. (Foto: Divulgação/ TV Morena)
Capitão Paulo Xavier, quando foi preso, em maio de 2009. (Foto: Divulgação/ TV Morena)

Preso há dois anos por envolvimento na jogatina, o capitão da PM (Polícia Militar) Paulo Roberto Xavier quer agora ir para casa cuidar dos filhos.

Ele já está no regime semiaberto, faz cursos na área jurídica com autorização da Justiça e no início do mês pediu prisão domiciliar.

O oficial da PM alega que tem três filhos menores que precisam de seus cuidados, pois estão sem a mãe, que mudou-se para Cuiabá, Mato Grosso, e não os levou para que não perdessem o ano letivo.

O MPE (Ministério Público Estadual) deu parecer contrário ao pedido justificando que Paulo Xavier possui condições financeiras de contratar uma pessoa para tomar conta dos filhos e também que já está no regime semiaberto.

Agora, cabe ao juiz decidir se o capitão volta para casa ou se permanece no presídio militar. Se for concedida a prisão domiciliar, terá que seguir determinações legais previstas para estas situações.

Prisão - Paulo Roberto Teixeira Xavier“pegou” sete anos de prisão em regime fechado por falsidade ideológica, por manter um estabelecimento comercial (o que é proibido para oficial) e corrupção passiva.

Conforme a denúncia do Ministério Público, o capitão Paulo Xavier era responsável pela logística e segurança da organização que explorava máquinas caça-níqueis em Campo Grande e que era liderada por Sérgio Roberto de Carvalho, o qual também integrava a PM/MS, na patente de major. Ele foi expulso.

A quadrilha integrada pelos dois oficiais foi desmantelada na operação Las Vegas, deflagrada em maio de 2009, pela Polícia Federal.

Com o bando foram apreendidos 18 veículos, um avião, 97 máquinas de caça níqueis, R$ 77 mil, US$ 1,7 mil, computadores e notebooks. A investigação teve início após denúncia anônima

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