Caso de tortura em criança na Capital será acompanhado pela OAB
A OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso do Sul) vai acompanhar o caso do menino de quatro anos que foi torturado pelos tios com água quente, charuto e cabo de vassoura, além de socos e chutes, em rituais de magia negra.
"Foi um ato de barbárie, um verdadeiro absurdo", comenta o presidente da comissão de Direitos Humanos, Gerson Almada. Ele integra a equipe, criada após reunião com o presidente da OAB, Mansour Karmouche, para acompanhar o caso. "Se possível, a OAB vai atuará como assistente de acusação junto ao MPE (Ministério Público Estadual)", completa.
Hoje (25), a entidade entregou à Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) um ofício solicitando uma cópia do inquérito, assim que ele seja concluído pelo delegado titular Paulo Sérgio Laureto.
Como os suspeitos estão presos, o delegado tem 10 dias para concluir o inquérito, ouvindo além dos agressores e vítima, testemunhas e pessoas que teriam se omitido diante da situação. "Vamos acompanhar essa apuração e nada impede que, após o envio do inquérito pela Polícia Civil, atuemos diretamente nesse caso", diz Almada.
Além da comissão de Direitos Humanos, a de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, liderada por Venâncio Josiel dos Santos, e dos Advogados Criminalistas (CAC), presidida por Fábio Andreasi, também integram a equipe.