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Capital

Corpo de Paulo Magalhães tinha 11 perfurações de 9 mm aponta perícia

Francisco Júnior e Luciana Brazil | 26/06/2013 08:08
Os tiros acertaram principalmente o tórax de Magalhães. (Foto: Marcos Ermínio)
Os tiros acertaram principalmente o tórax de Magalhães. (Foto: Marcos Ermínio)

O corpo do delegado aposentado Paulo Magalhães, de 57 anos, teve 11 perfurações por tiros de pistola calibre 9 milímetros. A execução aconteceu por volta das 17h40 de ontem (25), em frente à uma escola particular na rua Alagoas, área nobre de Campo Grande.

Conforme a pericia, a maioria dos disparos acertou a região do tórax dele, porém um tiro causou sua morte, o que acertou o coração, passou pelo pulmão e foi parar no fígado.

O corpo do delegado foi liberado do IMOL (Instituto Médico Odontológico Legal) por volta das 22h30 de ontem. O velório acontece no cemitério Jardim das Palmeiras, que fica na Avenida Tamandaré, no Jardim Seminário. O horário do sepultamento ainda não foi confirmado pela família.

O assassinato do delegado é investigado pela delegacia DEH (Delegacia de Homicídios). A execução de Magalhães pode estar relacionado com outros crimes em Campo Grande, como por exemplo, a morte do dono do jornal eletrônico Última Hora News e também policial aposentado, Eduardo Carvalho, de 51 anos, assassinado a tiros em novembro do ano passado.

Segundo a Polícia, Paulo Magalhães foi colaborador de Eduardo no jornal eletrônico até que os dois romperam. Em 2010, por exemplo, Carvalho publicou artigo onde chamava o ex-colega de homem com "delírios psicodélicos e psicóticos”.

Os dois tinham um perfil semelhante. Além de trabalharem na Polícia, dividiam denúncias contra diferentes autoridades. Enquanto Paulo Magalhães respondia a 29 processos por calúnia e difamação, Eduardo tinha cerca de 20 desde 2005.

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