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Capital

Depois do TJMS, Fórum da Capital terceiriza portaria e vigilância

Antonio Marques | 02/05/2016 17:20
Os servidores concursados da portaria do Fórum da Capital estão sendo substituídos por terceirizados (Foto: Arquivo)
Os servidores concursados da portaria do Fórum da Capital estão sendo substituídos por terceirizados (Foto: Arquivo)

Depois de terceirizar as atividades meio no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), como os serviços de limpeza, copeira, porteiros e vigilantes, agora é a vez do Fórum da Capital dar andamento no processo de terceirização. A partir de hoje, os 11 funcionários terceirizados serão responsáveis pela portaria e os vigilantes serão os próximos a serem substituídos. Ao todo já são quase 200 funcionários.

De acordo com o diretor de administração do Fórum, Paulo César Pereira de Freitas, a terceirização é uma recomendação do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) que determina que o Poder Judiciário tenha apenas dois cargos, o analista judiciário e técnico judiciário com nível superior, enquanto os cargos da áreas meios sejam terceirizados. “Desde 2005 não fazemos mais concursos para essas atividades por recomendação do CNJ. Assim, em alguns cargos já sentimos falta de funcionários”, comentou.

O Fórum de Campo Grande tem ao todo 1,3 mil funcionários (servidores, guardas-mirins, estagiários e terceirizados). Paulo César revelou que, depois da Capital, os fóruns de Três Lagoas, Dourados e Corumbá serão os próximos a substituir os concursados. “Já estamos em busca de empresas para participar da licitação nestas cidades”, contou.

Segundo o diretor de Administração, como os fóruns desses municípios também são de Intrância Especial, o que provocou o aumento do movimento nas sedes e o número de funcionários ficou reduzido em razão de aposentadorias dos cargos, criou-se a necessidade de contratação de novos servidores.

Os concursados que não se aposentaram foram direcionados para trabalharem no monitoramento de vídeo-vigilância do Tribunal de Justiça. A partir de uma sala, os operadores vão poder monitorar 24 horas os 56 fóruns de Mato Grosso do Sul.

Sem detalhar sobre os valores, Paulo César garante que o custo do serviço será menor, considerando que as empresas são contratadas pelo menor preço e oferecem profissionais em dois turnos. “Todo o processo de substituição dos concursados é acordado com o sindicato da categoria”, afirmou o diretor de administração.

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