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Capital

Durante ação no Centro, agentes combatem focos de dengue em sede da Funai

Agentes destruíram 24 focos em 53 imóveis abandonados em três regiões da Capital, neste sábado (18)

Adriano Fernandes e Aletheya Alves | 18/01/2020 17:32
Agentes de endemias na antiga sede da Funai, no Centro de Campo Grande. (Foto: Aletheya Alves)
Agentes de endemias na antiga sede da Funai, no Centro de Campo Grande. (Foto: Aletheya Alves)

Depois de percorrerem 19 mil residências nos últimos 3 dias, agentes comunitários de endemias inspecionaram, neste sábado (18) mais 53 imóveis desocupados em três regiões da Capital, incluindo no Centro. Todos os endereços foram vistoriados com auxílio um chaveiro.  Conforme a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) foram eliminados 24 focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e febre chikungunya. 

Na região central, um dos prédios vistoriados foi o da antiga sede da Funai (Fundação Nacional do Índio), na Rua Maracaju entre a Pedro Celestino e Rui Barbosa. No local, os agentes lacraram privadas, ralos e destruíram outros potenciais criadouros do mosquito, como recipientes plásticos e até uma fonte que estava cheia de água. 

Também foram vistoriadas residências na região urbanda do Bandeira - que compreende bairros como Rita Vieira, São Lourenço, Tiradentes -, e Lagoa, que é composta pelos bairros Caiçara, Caiobá e Coophavila II, por exemplo. Nos edereços fechados, além de mato alto e muito lixo os servidores também encontraram larvas do mosquito em piscina abandonada, laje e outros recipientes. 

Laje com água acumulada, local propício para a proliferação do mosquito. (Foto: Divulgação)
Laje com água acumulada, local propício para a proliferação do mosquito. (Foto: Divulgação)
Piscina abandonada em um dos imóveis vistoriados. (Foto: Divulgação)
Piscina abandonada em um dos imóveis vistoriados. (Foto: Divulgação)

Sete áreas de Campo Grande estão em situação de risco de infestação de dengue.São elas: as UBSF (Unidades Básicas de Saúde) Iraci Coelho, Jardim Azaléia, Jardim Antartica, Alves Pereira, Sírio Libanês, Maria Aparecida Pedrossian e Noroeste. Essas unidades apresentam índice de infestação acima de 3,9%, considerado de risco.

Os maiores percentuais foram registrados no Iraci Coelho (8,6%), Azaléia (7,4%) e Jardim Antartica (5,2%). O número de áreas em alerta passou de 22 para 42. Na média, Campo Grande apresenta índice de 2,0%, estado de alerta em relação à infestação da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

Operação - Entre a última quarta-feira (15) e sexta (17), os agentes visitaram cerca de 19 mil imóveis pela cidade e eliminram mil focos do mosquito da dengue. Na ação, também foram removidos 19.217 potenciais criadouros do mosquito, como latas, garrafas, recipientes plásticos e sacolas. De acordo com aprefeitura, 80% dos focos ainda estão localizados dentro das residências.

Desde o início do ano, foram 284 notificações de dengue e um óbito confirmado. Também já foram registradas três notificações de zika e uma de chikungunya, que ainda passam por avaliação laboratorial. Em 2019, Campo Grande teve 39.417 casos notificados de dengue, sendo 19.647 confirmados e oito óbitos.

Recipiente infestado com as larvas do mosquito. (Foto: Divulgação)
Recipiente infestado com as larvas do mosquito. (Foto: Divulgação)
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