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Capital

Em dois meses, Prefeitura precisou da Justiça para entrar em 95 imóveis

No mesmo período, foram encontrados 1,1 mil focos do mosquito durante vistorias, segundo balanço divulgado nesta sexta

Cristina Livramento | 29/01/2016 16:50
Para entrar em 63 imóveis, agentes precisaram de alvará judicial. (Foto: Divulgação)
Para entrar em 63 imóveis, agentes precisaram de alvará judicial. (Foto: Divulgação)

A Prefeitura de Campo Grande contabilizou, de dezembro do ano passado até a terceira semana de janeiro, 1.198 focos de mosquitos na Capital. O balanço das ações de controle da dengue, chikungunya e zika vírus, publicado nesta sexta-feira (29) pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), aponta também que 95 imóveis foram abertos com a utilização de alvará judicial. Em 18% destes imóveis foram encotrados focos do Aedes aegypti.

O relatório apresenta dados dos meses de dezembro do ano passado e janeiro, até a terceira semana. Dos 125.624 domicílios, comércios e pontos estratégicos visitados, em dezembro, os agentes encontraram 755 focos.

Já neste mês, dos 55.849 locais inspecionados, a Prefeitura registrou 443 focos. Durante as visitas, o agentes fazem, além do tratamento focal com larvicida, a divulgação de material educativo na prevenção da saúde e divulgação dos trabalhos.

Segundo o boletim do município, em dezembro, 29 imóveis foram abertos com a utilização de alvará judicial. Neste mês, 34 imóveis foram abertos e vistoriados, onde os depósitos de larvas foram eliminados, vasos sanitários e ralos vedados e passaram pela aplicação larvicida.A média diária é de 5 casas abertas por dia com esta medida.

A equipe de combate ao mosquito Aedes aegypti, que utiliza cinco caminhões e duas pás carregadeiras, retirou de terrenos baldios 208 caçambas de lixo,em dezembro, e 285, em janeiro. Os trabalhos são feitos com a participação da Seintrha (Secretaria de Infraestrutura, Transporte e Habitação) e do Setlog (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Mato Grosso do Sul).

Já os bairros apontados com maior proliferação das doenças, a Prefeitura informa que se valeu do recurso de borrifação com bomba montada sobre veículo, o conhecido fumacê. O serviço percorreu por 5.769 quarteirões, em dezembro, e 5.622 na primeira quinzena de janeiro, um trabalho que acabou interrompido, segundo a fonte oficial, pelas condições climáticas.

Casas fechadas, terrenos baldios, casos de suspeita de focos, empresas irregulares, móveis fechados para aluguel ou venda são tipos de denúncias que a prefeitura tem recebido. No mês passado, a Sesau recebeu 643 denúncias em dezembro e 494 nas primeiras semanas de janeiro.

Finalmente, também conforme dados do boletim da prefeitura, o Exército Brasileiro, parceiro no combate à epidemia, recolheu 26.208 pneus, em dezembro, e 15.444, em janeiro.

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