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Capital

Faixas convocam para protesto contra Dilma em Campo Grande

Kleber Clajus | 15/03/2015 12:34
Manifestantes conseguiram habeas corpus preventivo para ter segurança de protestar (Foto: Alcides Neto)
Manifestantes conseguiram habeas corpus preventivo para ter segurança de protestar (Foto: Alcides Neto)
Bar na Mato Grosso também aderiu á campanha.
Bar na Mato Grosso também aderiu á campanha.

Protesto contra a presidente Dilma Rousseff (PT) já possui faixas espalhadas, neste domingo (15), em Campo Grande. Os organizadores preveem reunir 30 mil pessoas, a partir das 16h, na Praça do Rádio Clube.

Mensagens como “o Brasil é nosso”, “queremos um Brasil melhor” e “vamos dar um basta na corrupção” dão o tom do evento organizado, por redes sociais, pelos movimentos “Chega de Impostos” e “Pátria Livre”, que pedem aos participantes uso de roupas nas cores verde e amarelo. A principal bandeira, no entanto, é o pedido de impeachment da presidente.

Antes do evento, três pontos terão pré-concentração. Motoclubes vão partir do Yotedy pela rua professor Luis Alexandre de Oliveira, seguindo até a Avenida Afonso Pena e Obelisco. Já os maçons se reúnem no cruzamento da Afonso Pena com 14 de Julho e caminhoneiros a partir do cruzamento com a 13 de Maio. O trajeto a ser adotado parte da Praça do Rádio Clube em direção a Cidade do Natal, no Parque das Nações Indígenas.

Para evitar qualquer impedimento, os manifestantes conseguiram na Justiça um habeas corpus preventivo para terem a segurança de poder protestar pelas ruas. Na classe política, ao menos 10 dos 29 vereadores de Campo Grande pretendem participar dos atos, enquanto os deputados apoiam à distância a iniciativa.

Comerciantes ouvidos pelo Campo Grande News, na sexta-feira (13), disseram ainda considerar “legítimo” o protesto e somente duas agências do Banco do Brasil adotaram tapumes em sua fachada para evitar a ação de vândalos. Isso porque, em 2013, houve tentativa de invasão do prédio e agência do Bradesco teve as portas de vidro quebradas.

No mesmo dia, movimentos sociais ligados ao PT reuniram cerca de duas mil pessoas com objetivo de reclamar sobre ajustes nas leis trabalhistas implementadas pelas Medidas Provisórias 664 e 665, assim como contra os pedidos de impeachment à presidente Dilma Rousseff.

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