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Capital

Grupo acampa na sede do Incra e pede a saída do superintendente em MS

Nadyenka Castro | 22/08/2011 13:49
Sem-terra em frente ao prédio do Incra em Campo Grande. (Foto: Pedro Peralta)
Sem-terra em frente ao prédio do Incra em Campo Grande. (Foto: Pedro Peralta)
Grupo montou até barraca em espaço do prédio do Incra na Afonso Pena. (Foto: Pedro Peralta)
Grupo montou até barraca em espaço do prédio do Incra na Afonso Pena. (Foto: Pedro Peralta)

Grupo de cerca de 300 pessoas - crianças, homens e mulheres - está acampados na superintendência do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), em Campo Grande.

De acordo com lideranças do MST (Movimento Sem-terra) e da Cut (Central Única dos Trabalhadores), eles permanecem no local até quando for nomeado um novo chefe para a superintendência do órgão em Mato Grosso do Sul.

Há também acampamento na coordenadoria do órgão em Dourados, a 233 quilômetros da Capital. Cerca de 200 pessoas estão no local e pedem a saída do coordenador regional.

Os manifestantes levaram barracas, fogões, alimentos e demais aparato necessário para ficar no local quanto tempo for preciso.

Eles querem a saída do superintendente interino, Manuel Furtado Neves, o qual assumiu o cargo após a exoneração, em agosto do ano passado, no lugar de Waldir Cipriano Rabelo, exonerado após ser preso na operação Tellus, realizada pela PF (Polícia Federal).

Coordenadora do MST no Estado, Valdirene de Oliveira diz que Manuel tem um cargo no Rio de Janeiro e por causa dessa ‘dupla responsabilidade’, “está sempre viajando”. Ela não fala em nome, mas diz que o MST quer “alguém que conheça Incra e priorize o Estado”.

Raquel de Mira, administradora estadual da CUT, além de expor a mesma situação que Valdirene falou, declara ainda que faz três anos que a reforma agrária está travada no Estado.

Valdirene diz também que os sem-terra têm uma pauta de reivindicações que inclui agilidade na reforma agrária e liberação de recursos para construção de imóveis. “Tem muitas moradias no interior do Estado que estão [com a construção] parada porque só chegou metade do material. Tem materiais apodrecendo também”, revela.

A coordenadora do MST fala que esta pauta será entregue na tarde desta segunda-feira ao Incra e, conversa, só querem com o novo superintendente. Porque, segundo ela, com o interino já foram várias. “Já tivemos reuniões intermináveis

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