ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SEGUNDA  25    CAMPO GRANDE 30º

Capital

Horário do toque de recolher muda pela 4ª vez depois de reclamações do comércio

Marquinhos Trad diz que medida equilibra "economia e pandemia"

Anahi Zurutuza | 26/06/2020 14:32
Prefeito Marquinhos Trad durante transmissão ao vivo desta tarde (Foto: Reprodução)
Prefeito Marquinhos Trad durante transmissão ao vivo desta tarde (Foto: Reprodução)

Antes de valer a ampliação imposta por decreto publicado ontem, o prefeito de Marquinhos Trad (PSD) decidiu pela quarta mudança para o toque de recolher em Campo Grande, que a partir de hoje vai vigorar das 23h às 5h.

A restrição de circulação começava a meia-noite até ontem e a partir desta sexta-feira (26) vigoraria a partir da 22h, como foi no início da pandemia, mas na transmissão ao vivo desta tarde, o chefe do Executivo municipal anunciou o novo horário para início. Marquinhos diss que novo decreto deve ser publicado ainda na tarde desta sexta-feira (26).

O prefeito explicou que atende a pedidos da ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande), Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), motoristas de aplicativo e taxistas. Começando às 22h, o toque de recolher inviabiliza, por exemplo, o funcionamento de alguns restaurantes, que teriam de estar fechados neste horário.

“Não é questão de voltar atrás, não é questão de recuar, é questão de ser humilde suficiente. Equilibrar economia com pandemia, atendendo aos apelos que recebo”.

O decreto nº 14.211 instituiu inicialmente o toque de recolher entre 21 de março e 5 de abril, prazo que foi estendido por pelo menos duas vezes. O horário da medida restritiva também sofreu alterações ao longo de 60 dias, começou a valer das 22h às 5h, chegou a ser ampliado para o intervalo das 20h às 5h e depois teve o período reduzido.

Só podem estar nas ruas da Capital no intervalo do toque de recolher quem estiver trabalhando nos serviços de delivery ou em deslocamento, de casa para o trabalho e vice-versa. Também pode circular que precisar dos serviços essenciais, como ir a farmácias ou unidades de saúde.

Nos siga no Google Notícias