Eles só tomavam decisões politicas completamente bêbados
A história a seguir nada tem a ver com os dias atuais. Engana-se quem pensou tratar-se de algum político brasileiro. Trata-se de romanos e germânicos. É curioso, mas o vinho de Roma foi muito mais longe do que qualquer soldado do império. O tido como imbatível exército romano entrou na Alemanha, chegou à floresta de Teutoburgo, foi massacrado e nunca mais retornou. Mas o vinho romano desceu pela garganta dos alemães sedentos que queriam sempre mais e mais.
Uma Oktoberfest que dura o ano inteiro.
Os alemães eram (continuam sendo?) realmente sedentos. Se você está imaginando um bando de alemães primitivos em uma Oktoberfest menos glamorosa que dura o ano inteiro, está bem perto da verdade. De acordo com o historiador romano Tácito, os germânicos tomavam todas as suas decisões políticas completamente mamados. Acreditavam que só quando estavam bêbados eram completamente honestos. Reconciliar com inimigos? Só se for bêbado. Formar alianças matrimoniais? Mamado totalmente. Escolha de chefes só pode ser feita completamente bêbados. Guerra ou paz são decisões a ser tomadas quando estiverem bêbados.
In vino veritas.
É uma prática que deveria ser estendida à politica moderna. As entrevistas na TV seriam bem mais divertidas. É o mais longe que o principio in vino veritas poderia ser levado à efeito. Se o álcool faz com que alguém diga a verdade e se os políticos estão envolvidos com mentiras e mentirosos, não faria sentido lhes enfiar a mãe da verdade goela abaixo? Só os indianos, chineses e alguns muçulmanos ficariam de fora da festa da verdade. Eles acreditavam que um governante nunca deve ficar bêbado.
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