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Em Pauta

2 medicamentos usados em Down: uma proposta pela longevidade

Por Mário Sérgio Lorenzetto | 15/07/2025 07:40
2 medicamentos usados em Down: uma proposta pela longevidade

A humanidade segue empurrando os limites da longevidade. Mas estão abandonando a ideia de termos mais de cem anos, agora procuram os 99 com muita saúde. O exemplo mais paradigmático dessas pesquisas é o da empresa norte-americana Altos Lab, financiada por bilionários com Jeff Bezos. Suas pesquisas estão sendo mantidas em absoluto sigilo. Mas não é a única. Compete com ela a XPRIZE Healthspan, da fundação dos EUA XPRIZE. Ela se destaca pelo conceito inverso da Alto Lab, coloca suas pesquisas à disposição do público e realiza competições entre cientistas do mundo todo. A proposta europeia vem ganhando manchetes nos jornais científicos.


2 medicamentos usados em Down: uma proposta pela longevidade

Dois medicamentos para Síndrome de Down.

A proposta que saiu de um conjunto de cientistas europeus está diretamente vinculado à cognição. Combina uma abordagem com a “lamivudina” administrada junto com a “epigalocatequina (EGCG)“ e uma intervenção multimodal de hábitos de vida saudável.


2 medicamentos usados em Down: uma proposta pela longevidade

Um antirretroviral.

A “lamivudina” foi um dos primeiros antirretrovirais que foi usada para o melhor rendimento cognitivo em pessoas com Síndrome de Down. Agora está nos ensaios para melhorar o rendimento de pessoas que estão no primeiro estágio do declive cognitivo do Alzheimer. “Este fármaco velho, sem patente (muito barato), que em principio havia servido como antirretroviral, melhora a cognição das pessoas”, asseguram os europeus.


2 medicamentos usados em Down: uma proposta pela longevidade

Uma molécula do chá verde.

A outra parte da pesquisa vem usando a molécula EGCG, presente no chá verde. “Nós já havíamos trabalhado com ela e vimos que na Síndrome de Down melhorava o rendimento cognitivo”, dizem os cientistas. As duas moléculas são boa para a cognição sem dúvida, a pesquisa tenta demonstrar que juntas terão efeito sinérgico. São dois fármacos muito seguros e, talvez, tenham de ser usado unidos com dose menor. Todavia, eles advertem: não há remédio mágico. Se não tiver bons hábitos, não é possível ter um envelhecimento saudável.

 

Os artigos publicados com assinatura não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem como propósito estimular o debate e provocar a reflexão sobre os problemas brasileiros.

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