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Meio Ambiente

Comunidades pantaneiras serão recebidas por Marina Silva

Na pauta estão temas como o financiamento para brigadas e a viabilidade a pesca artesanal

Por Inara Silva | 15/07/2025 15:05
Comunidades pantaneiras serão recebidas por Marina Silva
Ministra Marina Silva vai receber as reivindicações de pantaneiros (Foto: Agência Brasil)

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, confirmou audiência com moradores do Pantanal de Mato Grosso do Sul. O encontro, segundo a Ecoa (Ecologia e Ação), está agendado para 24 de julho, às 14h30, em Brasília, e deve contar com a presença de uma comitiva de 14 pessoas das comunidades da Serra do Amolar, São Lourenço, Porto Chané e Binega.

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A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, receberá uma comitiva de 14 moradores do Pantanal sul-mato-grossense no dia 24 de julho, em Brasília. O encontro, organizado pela ONG Ecoa, reunirá representantes das comunidades da Serra do Amolar, São Lourenço, Porto Chané e Binega.Entre as principais reivindicações estão o financiamento para treinamentos e equipamentos de brigadas voluntárias, soluções para conflitos com onças e a discussão sobre o projeto de lei que proíbe a pesca de determinadas espécies. Os pantaneiros também buscarão apoio na Câmara dos Deputados e no Ministério da Pesca e Aquicultura.

A assessoria de imprensa da ONG informou que a agenda em Brasília faz parte da "Missão Pantanal” e prevê ainda conversas na Câmara dos Deputados e também no Ministério da Pesca e Aquicultura, estas ainda em processo de negociação. Até ontem a informação da Ecoa era que o encontro seria apenas com moradores da Serra do Amolar, no entanto, a comitiva contará com representantes de quatro comunidades.

Na pauta, os pantaneiros levam várias questões como: a necessidade de financiamento para treinamentos e equipamentos para as brigadas voluntárias no Pantanal e a defesa do território. Além disso, os pantaneiros buscam alternativas para evitar o aparecimento de onça nas áreas de moradias, o que tem sido rotina, principalmente nas madrugadas enquanto os trabalhadores coletam iscas.

Outro ponto a ser tratado é o projeto de lei, que já está em vigor em Mato Grosso e que proíbe a pesca de algumas espécies de peixes. Os ribeirinhos são contra a proposta semelhante que tramita em Mato Grosso do Sul e foi elaborada somente com foco no pescador desportivo. Se aprovada, segundo a Ecoa, essa lei promove a inviabilidade da pesca artesanal.

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