Partido Comunista repudia tentativa de relação com bomba em terminal
Homem deixou artefatos explosivos em duas sacolas com mensagens políticas que citam o PCB
Diante do incidente que ocorreu na tarde de hoje no Terminal Morenão, em Campo Grande (MS), o PCB (Partido Comunista Brasileiro) veio a público para esclarecer que não tem nenhuma relação com os artefatos explosivos deixados no local.
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O Partido Comunista Brasileiro (PCB) negou qualquer envolvimento com a explosão ocorrida no Terminal Morenão, em Campo Grande (MS). Em nota, o partido afirmou que casos semelhantes, com panfletos políticos ao lado de explosivos, têm sido usados para associá-lo a tais atos, mas reiterou que repudia ações que coloquem vidas em risco. Panfletos encontrados no local continham mensagens políticas atribuídas ao PCB, que serão analisados pela Polícia Civil. O artefato, considerado caseiro e perigoso, levou ao isolamento do terminal e à interrupção do transporte coletivo. O PCB reforçou que esse tipo de ação não condiz com sua forma de atuação política.
De acordo com a nota, o partido informa que outros casos similares envolvendo divulgação de panfletos ao lado de explosivos, para atrelar a situação ao partido, já acontecem em outras regiões do Brasil em 2024 e 2025.
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"Mais uma vez, precisamos afirmar de forma enfática: não temos qualquer envolvimento com esses incidentes, tampouco com pessoas ou organizações que pratiquem tais atos. Consideramos irresponsável qualquer pretensa ação política que coloque em risco a integridade física e psicológica de nossos irmãos e irmãs trabalhadores", declarou o partido.
O Comitê Regional do PCB no Mato Grosso do Sul reiterou que não tem absolutamente nenhuma relação com o ocorrido, tampouco esse tipo de ação faz parte de nossa forma de atuação política. "Repudiamos qualquer tentativa de envolver o PCB em episódios dessa natureza", concluiu a nota.
Dentro das sacolas onde estava o artefato, foram encontrados panfletos impressos com mensagens políticas que agora serão analisados pela Polícia Civil.
O material traz frases como: “Abaixo os generais golpistas! Morte aos fascistas! Viva o maoísmo! Viva a Revolução Democrática Popular! Partido Comunista do Brasil – P.C.B.”
De acordo com o tenente Mikio Nagatomo, do BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais), o artefato era caseiro e improvisado, mas apresentava risco. “Algumas bombinhas são improvisadas e oferecem risco, claro. Colocaram as bombinhas para detonar”, explicou o oficial.
Durante a operação, o terminal foi completamente interditado, com apoio do 10º BPM (Batalhão da Polícia Militar) e da Guarda Civil Metropolitana. Nenhum ônibus circulou durante a atuação das equipes, o que causou confusão entre passageiros e interrompeu temporariamente o transporte coletivo no local.
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