Maioria quer fiscalização das leis como prioridade diante da pobreza infantil
Além das políticas já implementadas, é urgente ampliar investimentos em esgoto, moradia digna e alfabetização

A maioria dos leitores que participou da enquete do Campo Grande News, realizada ontem, acredita que garantir a fiscalização e o cumprimento das leis deve ser a principal medida diante da realidade enfrentada por quase 500 mil crianças e adolescentes em Mato Grosso do Sul sem acesso a serviços básicos. Essa opção foi escolhida por 52% dos votantes. Outros 34% defendem o direcionamento de recursos públicos para áreas essenciais como educação, saúde e saneamento, enquanto 14% consideram prioritária a ampliação e o fortalecimento de programas sociais.
RESUMO
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Os dados mais recentes do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) mostram que 62,7% das crianças e adolescentes no Estado vivem em situação de pobreza multidimensional, com ao menos uma privação grave, especialmente em saneamento, moradia, educação e renda. A situação mais crítica é a do saneamento básico, com 43,9% em condição precária. Mesmo com uma leve melhora em relação a 2019, o índice estadual continua muito acima da média nacional (37,1%) e é o segundo pior do Centro-Oeste.
Apesar disso, MS apresenta desempenho relativamente positivo em acesso à água canalizada e internet. O estudo reforça que, além das políticas já implementadas, é urgente ampliar investimentos em esgoto, moradia digna e alfabetização para reduzir desigualdades e garantir os direitos fundamentais da infância.
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