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Capital

Justiça e prefeitura se reúnem após depredação de pontos eletrônicos

Situação foi constatada em duas UPAs e no Centro de Especialidades Médicas da Capital

Mayara Bueno e Kleber Clajus | 10/08/2018 11:33
Ponto eletrônico da UPA do Coronel Antonino, que foi danificado. (Foto: Divulgação/Sesau).
Ponto eletrônico da UPA do Coronel Antonino, que foi danificado. (Foto: Divulgação/Sesau).

Na semana em que pontos eletrônicos de três unidades de saúde foram depredados, a Justiça e prefeitura de Campo Grande se reúnem em audiência de conciliação para discutir a questão, além da instalação do controle de frequência dos servidores da Saúde da Capital.

Segundo o juiz da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, David de Oliveira Gomes Filho, a reunião desta sexta-feira (dia 10) já estava marcada há dias. Contudo, os fatos relacionados à depredação das máquinas, que ocorreram esta semana, entrarão em discussão.

A situação ocorre no Poder Judiciário porque, anteriormente, o MP (Ministério Público) havia pedido à Justiça que obrigasse o município a instalar registro eletrônico de frequência. As máquinas, portanto, começaram a ser instaladas em maio, mas a funcionar somente no início de agosto.

"Demos liminar [determinando a instalação] para que isto fosse feito e o Município está fazendo, mas, mesmo assim, alega dificuldades". A intenção da audiência é entender quais são os problemas para verificar se existe resistência de médicos ou servidores em bater o ponto.

Prefeito Marquinhos Trad durante entrevista na Câmara Municipal de Campo Grande. (Foto: Kleber Clajus).
Prefeito Marquinhos Trad durante entrevista na Câmara Municipal de Campo Grande. (Foto: Kleber Clajus).

Sabotagem - A respeito do vandalismo, o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), afirmou na manhã desta sexta-feira que acredita em sabotagem dentro das unidades de saúde.

Na quinta-feira (dia 9), o Executivo municipal descobriu que os pontos eletrônicos das UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) do Coronel Antonino (região Norte) e Leblon (região Sul), além do CEM (Centro de Especialidades Médicas), sofreram danos e a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) foi à polícia para registrar boletim de ocorrência.

Um procedimento interno na secretaria foi aberto para cada caso na intenção de identificar quem são os responsáveis pela atitude.

"Essa é a demonstração mais contundente de que o que a gente falava era verdade: há uma dificuldade de controlar a hora que chega [o servidor] e sai. Não que a gente duvide, mas é que existem tantas reclamações, que o MP exigiu que o município tomasse essa providência [de instalar o ponto]".

Para Marquinhos, "existe sabotagem". Ele afirma ser leviano afirmar que é servidor, mas a intenção é reforçar os sistemas de vigilância e fiscalização dentro dos postos de saúde. "Nos entristece que é um dinheiro gasto com coisa que a consciência minimizaria".

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